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Guerrilha urbana na Azambuja

Guerrilha urbana na Azambuja

A polémica concessão a privados da água e saneamento do concelho de Azambuja está a dar pano para mangas à maioria socialista e à oposição e pode mesmo transformar-se no rastilho de uma autêntica guerrilha na pacata vila ribatejana da Azambuja. Pelo menos é essa a avaliação do presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, que na última sessão da assembleia municipal, realizada no dia 10 de Outubro insinuou que a oposição tem seguido “a cartilha da guerrilha urbana das Brigadas Vermelhas” de Itália para se manifestar contra a decisão. Para o autarca socialista os eleitos da oposição têm engendrado uma luta contra a concessão das águas, recorrendo “à manipulação de opinião, intimidação dos eleitos locais e até condicionamento do sentido de voto”.O presidente da Comissão Política do PSD de Azambuja, Luís Leandro, garante que a campanha contra o “negócio das águas” tem-se resumido a pacíficas conferências de imprensa e comunicados e lembra que não há notícia de sequestros ou granadas de mão à mistura.Apesar de Luís Leandro ter assistido à sessão da assembleia municipal de Azambuja vestido de encarnado, Joaquim Ramos não tem razões para temer transformar-se no Aldo Moro de Azambuja - o político italiano, antigo primeiro-ministro, sequestrado e assassinado em 1978 pelo grupo terrorista das Brigadas Vermelhas.
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