Dezasseis alunas de Rio Maior assistidas no hospital
Dezasseis alunas da Escola Secundária de Rio Maior, todas com 14 anos, foram assistidas nos dias 10 e 11 deste mês no Hospital de Santarém devido a uma alergia de causas ainda desconhecidas.As jovens apresentavam todas o mesmo quadro clínico que, segundo o médico José Marouço, do Hospital de Santarém, aponta para o provável contacto com produto potencialmente tóxico. O facto da escola ser mista e de todos os alunos afectados serem do sexo feminino leva a supor que o problema tenha ligação com instalações só frequentadas por raparigas, caso dos balneários ou das casas de banho.Apesar das jovens apresentarem o mesmo quadro clínico, cujos sintomas não quis precisar, José Marouço referiu que o grau de intensidade variava de aluna para aluna e não houve nenhuma situação de grande gravidade. Além das 16 alunas foi também assistida uma professora que, tal como as estudantes, recebeu alta horas depois de ter sido observada e ter realizado exames complementares.Contactada esta terça-feira, data do fecho desta edição de O MIRANTE, fonte do Conselho Executivo da Escola Secundária de Rio Maior disse ao nosso jornal que ainda não era conhecida a causa da alergia. Os responsáveis da escola aguardavam ainda o relatório final da Delegação de Saúde, que acompanhou o caso desde o início, e do Instituto Ricardo Jorge, que esteve no local e recolheu análises em diversos locais do estabelecimento de ensino.Posta de parte está, segundo a mesma fonte, a possibilidade da alergia ter a ver com a lagarta do pinheiro, como chegou a ser sugerido. Apesar da agitação que o caso provocou em toda a comunidade escolar de Rio Maior a escola nunca foi encerrada por as autoridades de saúde terem considerado que tal não se justificava.
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