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Uma questão de sorte

Há casas para todos os gostos, das mais modernas às mais modestas. Equipadas com a última geração de electrodomésticos ou só com o mínimo indispensável. “É uma questão de sorte”, diz o presidente da associação académica do Politécnico de Tomar. Que adianta no entanto haver um mínimo aceitável. “Há proprietários que ano após ano vêm aqui pôr anúncios e nunca têm a casa alugada por esta não apresentar condições de habitabilidade”.Quando soube que tinha sido colocada no Politécnico de Tomar Sofia tratou de arranjar logo habitação, porque não conhecia nada na cidade. Comprou os jornais da terra e telefonou para o primeiro anúncio que viu. “Fui enganada pela forma como o anúncio estava redigido”, confessa. O “quarto amplo em casa secular, de pessoa idosa e só” parecia o ideal para alguém tímido como a jovem estudante alentejana. Sofia só aguentou um mês e porque tinha pago adiantado. Afinal o quarto era um anexo velho com uma cama de ferro enferrujado e uma casa de banho minúscula. Às nove da noite a idosa, que morava na casa principal, também a precisar de obras urgentes, fechava o portão de acesso ao quintal à chave e deitava-se. “Uma vez até rasguei as calças a saltá-lo”.Hoje Sofia vive com mais duas colegas num apartamento no Bairro da Nabância, onde habitam, segundo Carlos Pontes, cerca de 80 por cento dos estudantes do Politécnico de Tomar.

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