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O maior investimento empresarial de sempre

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Parques de negócios do Vale do Tejo “valem” 556 milhões de euros

Ocupam uma área total de 280 hectares e vão criar quase sete mil postos de trabalho na região. Dão pelo nome de Parques de Negócios do Vale do Tejo, resultam de uma parceria público/privada e foram apresentados dia 17 em Lisboa.

Os Parques de Negócios do Vale do Tejo, apresentados dia 17 de Outubro no Hotel Tivoli em Lisboa, representam um investimento global que ascende a 556 milhões de euros, assentando os projectos - a instalar em Cartaxo, Ourém (Fátima), Rio Maior, Santarém e Torres Novas - numa parceria público/privada. O núcleo duro é composto pela Nersant e pelos grupos económicos Lena e Imocom, maiores accionistas das sociedades gestoras dos parques. Os municípios envolvidos detêm uma participação social que varia entre cinco e 25 por cento do capital. Na apresentação os promotores reclamaram do Governo procedimentos administrativos mais céleres, para que os projectos não se arrastem ainda mais no tempo (ver texto na página 25).O projecto dos parques de negócios do Vale do Tejo foi concebido e desenvolvido em 1999, aquando da elaboração do Plano Estratégico da Região de Lisboa e Vale do Tejo, inserido num dos objectivos que visam a melhoria do enquadramento da localização da actividade empresarial da região, criando estruturas inovadoras no acolhimento de empresas. Por isso tem um carácter estruturante no desenvolvimento do Vale do Tejo, contribuindo ainda para diminuir a excessiva polarização e concentração de investimento na Área Metropolitana de Lisboa.Todos os parques – cuja área total é de 280 hectares - têm uma localização privilegiada, baseada na centralidade e nas acessibilidades, uma vez que se situam junto a auto-estradas (A1 e A15). Não é por acaso que toda a área a lotear – aquela onde era permitido construir – já foi vendida mesmo antes de começar a infra-estruturação. O parque de negócios de Rio Maior será o primeiro a arrancar, prevendo-se que as obras relativas às infra-estruturas da primeira fase (10 hectares) se iniciem no primeiro trimestre do próximo ano.O que torna estes parques inovadores não é apenas a forma como eles são financiados (parceria público/privada) mas também porque articulam no mesmo espaço várias actividades paralelas – escritórios, incubadoras de empresas, serviços de apoio a empresas, centro empresarial, auditório, salas de formação e salas de reunião. Têm ainda todos uma forte componente urbanística e de lazer – restauração, hotéis ou residenciais, creches, quiosques, serviços bancários, postos de abastecimento de combustíveis, serviços de segurança e manutenção de espaços verdes.Na sessão de apresentação, que contou com a presença de três secretários de Estado – Jorge Lacão, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros; Castro Guerra, secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação; e Conde Rodrigues, secretário de Estado Adjunto da Justiça – foi ainda dito que os parques poderão ainda criar quase sete mil postos de trabalho.O secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, Castro Guerra, disse conhecer a importância dos parques de negócio do Vale do Tejo. “Se não valesse a pena eu não estaria aqui a participar numa iniciativa pública que na prática nos vai cobrar qualquer coisa. Mas estou disposto a fazê-lo”.Reforçando a ideia de que a sua presença reflecte o compromisso do Governo em apoiar este projecto, Castro Guerra deixou ainda a certeza de que os parques de negócios do Vale do Tejo serão um projecto de investimento “que terá seguramente enquadramento no próximo quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN)”.
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