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Coruche queixa-se da Lei de Finanças Locais

Falta de solidariedade com os municípios do interior. É desta forma que o presidente da Câmara de Coruche interpreta as consequências de aplicação da nova Lei de Finanças Locais (LFL) aprovada na Assembleia da República.Dionísio Mendes (PS) recorda que o seu concelho é extenso e disperso em matéria de população, o que tem implicações no custo das intervenções. “É muito mais caro fazer infra-estruturas em Coruche do que no Entroncamento e ambos os concelhos têm cerca de 22 mil habitantes. Entroncamento tem 20 quilómetros quadrados e Coruche mais de 1.100 quilómetros quadrados”, exemplifica o autarca, para salientar que se investe muito mais per capita no seu concelho.O edil de Coruche lembra ainda que só os transportes escolares custam cerca de 450 mil euros por ano, com centenas de quilómetros percorridos diariamente para transportar alunos.“A cobrança de IRS no concelho, como o Governo advoga, não tem expressão nas receitas próprias da câmara, já que temos uma população envelhecida e, regra geral, com baixos rendimentos. Além disso dois terços das nossas receitas provêm do Orçamento de Estado”, revela Dionísio Mendes.O autarca reconhece, no entanto, que a lei faz bem em restringir o endividamento das autarquias, que em Coruche ainda é de 50 por cento de capacidade total.

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