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Testemunhas acidentais

Joaquim Chambel em viagem na A23Um turbilhão de vento arrastando coisas pelo ar e uma placa de informação da A23 a desintegrar-se, com os painéis a levantarem voo, foi o que o comandante distrital d e Bombeiros e Protecção Civil viu quando, na quarta-feira de manhã, passava na via rápida, junto ao nó de Tancos/Roda.Joaquim Chambel foi das poucas pessoas a testemunhar o fenómeno que, naquela manhã, passou por seis concelhos do distrito, provocando dois feridos ligeiros, estragos em 200 habitações e dezenas de veículos.Júlio Martinho Roda Grande, TomarJúlio Martinho estava prestes a sair de casa, no cimo da aldeia, quando algo o fez recuar. Um “círculo de vento cinzento escuro” levava tudo o que apanhava no caminho. Antes de fechar a porta ainda teve tempo de ver várias chapas de zinco a rodopiar como penas ao vento. “Em 74 anos de vida nunca vi uma coisa assim”, confessa.José Amaral Vila Nova da BarquinhaTinha acabado de beber a bica da manhã e estava à conversa com o proprietário do Café Risco, na Urbanização da Torrinha (uma das mais afectadas pelo tornado) quando “aquilo” se deu. José Amaral começou por ouvir um zumbido estranho que rapidamente se transformou num enorme barulho. Ele e o dono do café deitaram-se no chão, a tempo de ver o vento entrar pela porta do café, à mistura com muito lixo.

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