uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Bacia de retenção da Granja suspensa há um ano e sem solução

Bacia de retenção da Granja suspensa há um ano e sem solução

Instituto da Água diz que intervençã não evita inundações

Sem intervenção, esperam-se novas inundações na zona baixa da Granja. Os moradores vivem assustados com a anunciada subida das águas.

Há um ano que as obras da bacia de retenção artificial da Granja, em Vialonga, estão paradas. O Instituto da Água (INAG) manifestou agora a sua discordância quanto à sua concretização por considerar que não é a solução para os problemas de alagamento da zona.As chuvas dos últimos dias levaram, à semelhança dos anos anteriores, ao corte da estrada de acesso à baixa da Granja que ficou inundada. As habitações não foram atingidas, mas a população teme que tal venha acontecer se nada for feito. A obra foi embargada em Outubro do ano passado pela Comissão Regional da Reserva Agrícola do Ribatejo e Oeste (CRARO) por falta de alguns pareceres. A Câmara de Vila Franca havia também já aprovado a declaração de utilidade pública da bacia de retenção para dar seguimento ao processo.Entretanto o INAG emitiu um parecer desfavorável à construção da bacia por considerar que não é a solução para o local. O instituto manifestou ainda total indisponibilidade financeira para avançar com qualquer intervenção na bacia onde confluem três ribeiras – a de Alpriate, da Fonte Santa e do Tojal. De acordo com a presidente da Câmara de Vila Franca, o INAG esteve na semana passada no local para encontrar uma nova solução. Maria da Luz Rosinha já referiu que terá que ser a autarquia a custear a intervenção no local, o que representa “um grande peso” para a câmara. Admitindo que a bacia de retenção não resolveria todos os problemas da Granja, o presidente da Junta de Freguesia de Vialonga defende, no entanto, que “já permitiria ter algum controlo sobre as águas”. Manuel Valente lamenta o protelamento de uma decisão sobre esta questão que pode trazer “consequências mais graves”. “Hoje não há dinheiro para as obras, amanhã vão estar a pagar as inundações nas casas”, acrescenta. O autarca lembra ainda a existência na bacia de terras deslocadas no decurso das obras que em alguns pontos funcionam como tampão à passagem livra das águas.
Bacia de retenção da Granja suspensa há um ano e sem solução

Mais Notícias

    A carregar...