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Centro de Dia da Parreira inaugurado domingo sem apoio do Estado

Centro de Dia da Parreira inaugurado domingo sem apoio do Estado

Obra feita com o esforço da Câmara da Chamusca e da população

O equipamento custou 400 mil euros e vai receber cerca de sessenta utentes, para além do apoio na confecção das refeições para as crianças da escola e jardim de infância.

Os idosos da freguesia da Parreira, Chamusca, já podem usufruir do novo centro de dia. O espaço construído de raiz foi inaugurado domingo e está pronto a receber 60 utentes. Vai ainda continuar a prestar apoio domiciliário a quem o solicitar e confeccionar e servir de refeições às crianças da escola do 1º ciclo e do jardim-de-infância.O equipamento, que custou cerca de 400 mil euros, não teve o apoio directo do Estado. Para que a sua construção fosse mais rápida, a Câmara da Chamusca garantiu 65 por cento do custo da obra através de fundos comunitários a que teve acesso, e mais 25% provenientes de fundos próprios. Os restantes dez por cento foram obra do esforço de toda a população.O presidente da Centro de Apoio Social da Parreira, João Pimenta, na hora de agradecer aos seus conterrâneos, à Câmara da Chamusca e à Junta de Freguesia da Parreira, garantiu que o seu sonho não terminava ali. “Com a vossa ajuda quero fazer mais pela nossa terra. Estou cansado mas já ali tenho o projecto para um pequeno lar. Um lar diferente com 15 quartos, para casais, que espero levar por diante”. O presidente da associação conhece bem os seus concidadãos e anunciou-lhes mesmo que qualquer casal que tenha 17.500 euros e queira viver mais acompanhado pode dirigir-se à associação para ver o seu quarto construído. Quarto que será deles enquanto viverem, e se tiverem nessa altura algum familiar próximo que dele necessite passará para essa pessoa.O presidente da Junta de Freguesia da Parreira, Manuel Rodrigues António, falou da concretização do sonho de ter um centro de dia na terra, e aproveitou a onda para anunciar a criação da Associação de Desenvolvimento Industrial da Parreira. “Uma associação que vai lutar pela criação de uma zona industrial, que há muito tempo reclamamos”.Manuel António garantiu ainda que agora que os problemas dos idosos da Parreira estão em vias de ficarem resolvidos é preciso voltar-se para a fixação dos jovens. “Temos que combater os problemas de emprego e sobretudo encontrar terrenos para construir habitação. Temos 14 pedidos de terreno para construir casa de jovens. É preciso que as pessoas que têm terrenos urbanos devolutos não exagerem nas verbas pedidas para não os afugentar”, disse.O presidente da câmara, Sérgio Carrinho, disse sentir-se orgulhoso com mais este exemplo de afirmação da população da Parreira e garantiu que com a inauguração desta obra ficava concluída a rede de centros de dia idealizada em 1992 para todo o concelho. “Mas o nosso trabalho não está terminado. Temos já em cima da mesa três candidaturas, uma para a construção do lar de idosos da Carregueira e duas para alargamento das áreas de intervenção dos centros de dia de Ulme e Chouto”, anunciou.
Centro de Dia da Parreira inaugurado domingo sem apoio do Estado

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