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Quercus alerta para o perigo de derrocada

Quercus alerta para o perigo de derrocada

Na rua 9 de Agosto, em Alverca

As obras anunciadas pela Câmara de Vila Franca não se concretizaram por serem caras e os moradores desesperam com a aproximação do Inverno.

Os moradores da rua 9 de Agosto, em Alverca, não descansam enquanto não virem resolvido o problema do talude nas traseiras dos prédios. Depois do deslizamento de terras há três anos, temem que a situação se repita com o aproximar do Inverno, uma vez que ainda não foi feita nenhuma intervenção para suster as terras. Devido à falta de respostas por parte da Câmara de Vila Franca, que em Julho prometeu que as obras iriam ser feitas antes do Inverno, os moradores pediram um parecer à Quercus. A associação ambientalista alerta para o perigo de novo deslizamento de terras e recomenda uma rápida intervenção. A comissão de moradores da rua 9 de Agosto foi novamente à reunião de câmara de 25 de Outubro chamar a atenção do executivo para situação. “Prometeram-nos que antes do Inverno faziam as obras, mas as promessas não foram cumpridas. A Quercus alertou que estávamos num perigo gravíssimo, não estamos descansados”, referiu Luísa Cunha, uma das residentes. A moradora acrescentou ainda quem têm sido os moradores a limpar a caleira que a autarquia mandou fazer em 2005 para evitar que as terras se amontoem junto aos prédios. O projecto inicial elaborado pela Geoteste, uma empresa de estudos geotécnicos, previa a construção de muros de sustentação ao longo do talude, mas foi abandonado pelo elevado custo para a câmara. A autarquia anunciou entretanto que a construção de duas vivendas previstas para a rua da Cumeira, na parte superior do talude, iria ajudar a resolver o problema, aliada à implementação de um sistema de drenagem de águas pluviais. Na reunião de câmara o vereador do urbanismo Alberto Mesquita adiantou que as obras têm estado condicionadas pelo atraso na construção das vivendas, que no entanto, devem arrancar em breve. Esta solução não é contudo bem vista pelos moradores. Luísa Cunha referiu que as vivendas vão ser construídas entre os prédios número 1 e 13, quando o problema se localiza entre os números 15 e 35. Alberto Mesquita disse então que se os muros de contenção construídos com as vivendas não resultarem, será vista outra solução. Para esta semana está agendada uma reunião entre a câmara municipal, a Geoteste, a Quercus e os moradores da rua para avaliar a situação.
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