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João Corça

Estudante universitário de dietética, 22 anos, Azambuja

“Gosto muito de comida chinesa e não deixei de ir ao chinês por causa da inspecção. Também é preciso escolher o restaurante chinês a que se vai. Faço questão de olhar para a cozinha...”

Tem a preocupação de escolher produtos portugueses no supermercado?Acho que se deve dar importância aos produtos portugueses que de um modo geral têm muito boa qualidade. É pena que certos preços estejam inflacionados. Tenho um especial cuidado com os produtos que compro também pelas preocupações em função da profissão que vou exercer. Quais são os principais erros alimentares dos portugueses?Começam logo pela manhã. As pessoas negligenciam o pequeno-almoço. São poucas as que se sentam à mesa por falta de tempo. E as que se sentam nem sempre comem aquilo que deveriam. Há uma grande ingestão de gorduras e de doces. Bebe-se pouca água e come-se pouca fruta. Depois de repente fazem-se dietas loucas…Depois da inspecção já voltou aos restaurantes chineses?Gosto muito de comida chinesa e não deixei de ir ao chinês por causa da inspecção. Também é preciso escolher o restaurante chinês a que se vai. Faço questão de olhar para a cozinha para tentar perceber o que se passa lá dentro… Normalmente ou temos um restaurante que cumpre as regras todas ou temos uma calamidade na cozinha. Também é uma questão cultural. Que meio de transporte prefere?O comboio dá-me muito jeito. Estudo no Parque das Nações, em Lisboa, e só tenho que apanhar o comboio na Azambuja e sair no Oriente. Vou apenas um bocadinho a pé. Só iria de carro se os acessos ferroviários de Azambuja não fossem tão bons. Aqui há comboios de meia em meia hora… Compraria um carro mais caro só por ser a bio-diesel?Sou sensível a questões ambientais. É muito melhor ter um carro a bio-diesel. Até li num jornal a história de um senhor americano que implementou um sistema no carro que funcionava a óleo vegetal. É um bom meio de reutilizar os recursos. Mas não sei até que ponto pagaria mais por isso.Concorda com a concessão da água em Azambuja?A água é um bem de todos. Por um lado não concordo com a privatização. Por outro lado isso pode trazer benefícios. A água neste momento em Azambuja não tem qualidade. Não bebo água da torneira há largos meses. Sabe-me mal. Se isso trouxer melhorias significativas até aceito. Qual o seu livro de cabeceira?Não leio tanto como gostaria. Neste momento estou demasiado absorvido no meu curso. Tenho resmas de fotocópias, sebentas do curso e a bíblia da área: “Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia”. No Verão comecei o livro “Bono por Bono” (de Michka Assayas), mas confesso que não o acabei. Ainda lá está à minha espera…Porque é que normalmente os homens estão contra o aborto?Não tenho essa ideia por acaso… Há que ter em conta três aspectos: o feto, o pai e a mãe. A responsabilidade dos homens não pode ser ignorada. Acho que é uma questão que tem que ser analisada caso a caso. E acredito que quando se parte para essa decisão não é de ânimo leve.

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