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Actuação da fiscalização no Festival de Gastronomia

As notícias da semana passada, sobre actuação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica no Festival de Gastronomia de Santarém, são preocupantes porque revelam desprezo de alguns restaurantes pelos consumidores, pela boa comida portuguesa, pelos cardápios genuinamente portugueses e pelo festival e cidade que o acolheu.Nem todos somos obrigados a ser adeptos da fast-food (comida rápida) e da comida lixo que todos os dias nos tentam impor. Como consumidor livre, quero ter o direito de escolher, o que como, seja cabidela, rojões, caralhotas ou pataniscas! Para além de um passado, Santarém tem um futuro muito promissor na produção de alimentos de qualidade. E tem de promovê-los junto dos jovens, chamando cada vez mais pessoas interessadas na valorização da nossa culinária. Os consumidores valorizam a comida saudável mas querem saber a proveniência daquilo que comem, como são preparados os alimentos e como chegam à mesa. A Autoridade de Segurança Alimentar devia ter tido uma acção preventiva, firme e discreta, não agindo da forma que agiu. Deveria ter chamando os intervenientes do festival antes do início do mesmo para lhes explicar as regras do jogo e estar presente antes e durante o evento para fazer cumprir a lei usando de bom senso e evitando protagonismos. A sua acção é desejável porque evita incidentes como os que aconteceram que não são bons para a gastronomia genuinamente portuguesa, afastam as pessoas da comida típica e não ajudam a promover a imagem turística de Santarém.Jorge Martins (Apreciador da boa comida)

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