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Fátima movimenta mais de três centenas e meia de atletas

Sem medo da subida ao futebol profissional
Quando há cinco anos a actual direcção do Fátima tomou posse, elaborou um projecto com dois objectivos: estabilizar o clube na segunda divisão nacional e desenvolver o futebol jovem, objectivos que estão totalmente atingidos. Neste momento o clube é frequentador assíduo dos primeiros lugares da sua série no Campeonato Nacional da Segunda Divisão, e tem equipas em todos os escalões etários do futebol, movimentando, no total, mais de três centenas e meia de atletas.Com 80 crianças nas escolinhas, duas equipas de infantis, uma de iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos, e também uma equipa de futsal, os problemas maiores são, segundo o director desportivo, Luís Albuquerque, a dificuldade de espaços para treinar e jogar. “Temos equipas a treinar no Estádio Municipal e João Paulo II, no campo de S. Mamede e de Vale Porto. É preciso uma grande coordenação para conseguirmos levar tudo isto por diante”, garantiu.O clube está a trabalhar bem em todos os capítulos, sem que para isso tenha entrado em loucuras e ultrapasse o orçamento sempre muito bem estudado. “Ainda este ano conseguimos comprar e pagar por inteiro duas carrinhas de transporte novas, que nos deram outra margem de manobra nos transportes de jogadores para treinos e para jogos”, referiu Luís Albuquerque.No que respeita ao futebol sénior as aposta têm sido muito fortes na procura de técnicos jovens e ambiciosos e de jogadores que acima de tudo se identifiquem com a filosofia do clube. É por isso que o resultado dessa política está a solidificar-se cada vez mais. “O Fátima é hoje um clube respeitado e com estatuto na segunda divisão, e isso é já uma vitória nossa”, afirma o dirigente com satisfação.Embora ainda ninguém queira falar em subidas, nem sequer aceitar que a competição vai ser um passeio, a direcção reconhece que existe um bom grupo de trabalho, com condições para discutir os lugares de topo, e se a subida for uma realidade, ninguém vai fugir a ela. A direcção considera que o Fátima está preparado e organizado para a eventualidade de subir ao futebol profissional. “Uma direcção que herdou um clube com mais de 325 mil euros de dívidas, sem credibilidade na banca, instituições públicas e privadas e entre os jogadores, e que conseguiu ultrapassar todas essas dificuldades, colocando o clube num patamar bem alto de credibilização, não pode ter medo de uma eventual subida ao futebol profissional”, refere Luís Albuquerque, reafirmando que ainda é muito cedo para se pensar em subidas.

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