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Dizer o que há a dizer, doa a quem doer

Francisco Mendes é um consumidor compulsivo de informação. Jornais regionais, jornais nacionais, revistas.O tempo que tem disponível não aconselharia tanta leitura mas ele não resiste. E há a informação que consulta na Internet. Conhece O MIRANTE há 13 anos, mais propriamente desde Agosto de 1993, altura em que veio viver para o Distrito de Santarém. Tempo suficiente para ter uma opinião formada sobre o nosso trabalho. “Apesar deste tipo de coisas “cheirarem” imenso a lugares comuns, diria que é um veículo de informação independente, que diz o que crê dever dizer doa a quem doer, independentemente de amizades e de ideologias. E essa imparcialidade e frontalidade é cada vez mais importante por ser também cada vez mais rara entre nós”.As viagens ao estrangeiro feitas pelo empresário ajudaram-no a perceber melhor o país onde vive e as suas potencialidades, “Tirando uma ida momentânea a Badajoz há umas semanas, fui a Paris e antes disso a Madrid a um Salão de Imobiliário. Há, na realidade, coisas que vemos lá fora que nos fascinam e que nos parecem muito melhores do que o que por cá fazemos, mas se formos bem atentos também sentimos que o que parece nem sempre é. Temos de reparar também nas coisas que por cá ouvimos que são óptimas noutros países mais desenvolvidos e que in loco verificamos que são mais as nozes que as vozes… Já é tempo de nos deixarmos de comparações, de deixarmos de passar o tempo a dizer que lá fora é que é bom e de fazermos para que cá seja também bom. E isso não depende só dos políticos mas sobretudo de todos nós”. Francisco Mendes gostaria que “as pessoas fossem melhores, mais puras e que deixassem de viver só em função de si mesmas e de alguns, poucos, que estão à sua volta”. A sua forma de estar na vida é a que aconselha a todos os portugueses. “Não espere que sejam os outros, o Estado, o Governo, a Câmara Municipal, o seu chefe, os seus amigos ou a sua família a fazer tudo por si. Faça-o você. Aproveite o tempo que perde a criticar, a invejar e a cobrar dos outros para conseguir algo. Só assim é que este país poderá ser alguma coisa em tempo útil”. A viver na mais pequena aldeia da freguesia de Almoster, concelho de Santarém, elogia o sossego e a paz do lugar. Sobre o futuro revela algum cepticismo. “Não gosto de dizer mal por dizer nem de ser pessimista, mas julgo que ainda temos muito que pedalar… Temos todas as condições geográficas, de acessibilidades, climáticas, etc., mas falta ainda a vontade, a garra dos que cá vivem…”.

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