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Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira responde com dureza a movimento cívico

Oposição demarca-se da posição crítica de Rosinha

A presidente acusa o Xiradania de assumir “ posições de mentira ou inverdade” para lançar a confusão na opinião pública. A oposição não subscreve o documento.

Num documento de 10 páginas, a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira responde com dureza às 14 questões colocadas pelo Movimento Cívico Xiradania em ofício dirigido ao seu gabinete em 30 de Outubro. Maria da Luz Rosinha faz duras críticas ao movimento. “Cada vez mais o Xiradania se assume como um grupo de pessoas que, pelas posições que vem tomando, parece preferir confusão à contribuição para a criação de um concelho melhor”, refere. A edil acrescenta que “as posições de mentira ou inverdade e a não abertura para opiniões distintas das suas afasta estas pessoas dos processos de decisão democrática”. No documento, Maria da Luz Rosinha presta esclarecimentos sobre a requalificação da travessia do caminho de ferro em Vila Franca e garante que não está em causa o Jardim Municipal Constantino Palha. A edil disse que “não existe qualquer informação recente” sobre a travessia ferroviária da sede de concelho e a eventual quadruplicação da Linha do Norte entre Alverca e a Castanheira. Rosinha adiantou ainda que as considerações do Xiradania sobre eventuais compromissos que levariam ao desaparecimento de parte do Jardim Municipal Constantino Palha “mais não são que floreados florentinos” destinados a justificar ataques sem sentido ao executivo camarário.O Xiradania afirmou que corriam rumores na cidade de que já estaria decidido que a quadruplicação será feita à custa de uma parte do jardim municipal e reclamava esclarecimentos da autarquia. A edil apresenta ainda a sua versão para o loteamento UD4/Cais de Povos, denominado pelo movimento como a Nova Vila Franca e sobre a Plataforma Logística de Castanheira do Ribatejo.A propósito do loteamento previsto para a zona ribeirinha a norte da Ponte Marechal Carmona, a presidente acusa o Xiradania de “deturpar a verdade”. Segundo Rosinha, de acordo com o Plano Director Municipal, os proprietários do terreno (a sociedade Obriverca, liderada por Eduardo Rodrigues) poderiam apresentar um estudo de loteamento para 3419 fogos e mais 101 mil metros quadrados de construção para actividades económicas e grandes equipamentos. Após uma longa negociação, a maioria socialista conseguiu um acordo de princípio que reduz aquela ocupação para 1966 fogos, 24 mil metros quadrados para construção de espaços de actividades económicas e grandes equipamentos e mais 94 mil metros para outros equipamentos. Quanto à plataforma logística de Castanheira do Ribatejo, Maria da Luz Rosinha acusa o Xiradania de omitir alguns factos e de nunca ter contestado a nova estação ferroviária da vila e os seus acessos. Os equipamentos e ifra-estruturas também foram construídos em áreas de Reserva Agrícola e de leito de cheia. A autarca admite que a plataforma terá impactes ambientais, mas sublinha que estes serão sujeitos a avaliação com um estudo de impacte ambiental. O documento escrito em nome da presidente foi lido na íntegra pela edil na reunião pública da câmara na quarta-feira, em Castanheira do Ribatejo. As bancadas da CDU e da coligação Mudar Vila Franca demarcaram-se da posição.

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