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Sociedade de Reabilitação Urbana volta em breve à reunião de câmara

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), garantiu na sessão da assembleia municipal de sexta-feira que em breve haverá uma proposta concreta por parte do executivo visando a constituição de uma Sociedade de Realibitação Urbana (SRU). “Há pontos de vista diferentes mas acho que vamos chegar a um consenso”. O autarca respondeu assim às críticas formuladas pelo eleito do CDS na assembleia, que apresentou mesmo uma proposta ao plenário onde defendia decisões rápidas sobre essa matéria. Até porque Aires Lopes considera a SRU um instrumento “indispensável” para a recuperação do centro histórico.Recorde-se que o PSD apresentou em Novembro de 2005 uma proposta ao executivo para criação da empresa municipal de reabilitação urbana. PS e CDU não concordaram com a proposta de estatutos, designadamente com o estatuto remuneratório do conselho de administração. Defendem que só um dos três elementos deve ser profissional e ganhar como tal. Além disso a lista com a avaliação de imóveis de onde sairia o património para constituir o capital social da empresa também não colheu unanimidade.Para ultrapassar o impasse foi criada uma comissão tripartida. Mas a sua actuação também não é objecto de consenso. O vereador socialista Rui Barreiro diz que só houve uma reunião e que há alguns meses foi entregue pelo PSD um novo dossier com avaliação de imóveis e uma nova proposta de estatutos onde estarão contempladas algumas propostas do PS. “Depois disso mais nada”, disse o vereador.Uma afirmação desmentida pelo vice-presidente da câmara, Ramiro Matos (PSD), que integra também a dita comissão. O autarca explicou que dada a discordância quanto à lista de imóveis foi necessário fazer nova lista, obrigando à avaliação de algum património. Foram também rectificados os estatutos de acordo com algumas propostas da oposição. Esses documentos alterados foram entregues aos restantes partidos há alguns meses. “Desde essa altura não obtivemos mais nenhuma referência ou sugestão”, afirmou Ramiro Matos, acrescentando que se houver concordância a questão será agendada para uma das próximas reuniões do executivo.

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