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Mobilidade para todos

As vilas e as cidades oferecerão uma mobilidade adequada quando “estiverem preparadas para que duas pessoas possam circular com o guarda-chuva aberto sem ter de se desviar uma da outra” (in Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos). Neste sentido, torna-se necessário adequar o desenho urbano, não só para pessoas portadoras de deficiência, mas para todos de modo geral.Existe um elevado número de pessoas que todos os dias se depara com grandes dificuldades ou se vê impossibilitado de frequentar locais públicos, quer devido ao conjunto de obstáculos existentes na via pública, quer devido à falta de condições de acesso e de circulação, tanto nas ruas, como nos edifícios de utilização colectiva.Existem barreiras que constituem obstáculos, como passeios mal dimensionados, mobiliário urbano, postes de electricidade, sinais de trânsito, árvores e floreiras, ilhas ecológicas e contentores do lixo que são aplicados nos passeios roubando deste modo espaço aos peões. Tudo isto dificulta qualquer tipo de mobilidade, especialmente das pessoas com mobilidade reduzida (crianças, idosos, grávidas, pessoas temporariamente doentes e os deficientes). O comércio também é considerado causador dessas barreiras, mediante a colocação no passeio da sua mercadoria, bem como esplanadas mal organizadas.As cidades do presente e do futuro, devem ser cidades, onde a mobilidade é permitida a todos os que nela residem, trabalham ou estudam. Assim sendo, a abolição das barreiras arquitectónicas, constitui um objectivo de carácter primordial e a única via para tornar as nossas cidades adequadas a todos os cidadãos, sem discriminação de qualquer natureza.Carlos Soares - Geógrafo/Urbanista

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