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Avipronto quer começar a laborar no Casal Branco dentro de um ano

Avipronto quer começar a laborar no Casal Branco dentro de um ano

O acordo prevê que a empresa fique no concelho durante um mínimo de 15 anos

Câmara do Cartaxo e empresa assinaram protocolo que prevê investimento de 30 milhões de euros e criação de 600 postos de trabalho a médio prazo, directos e indirectos

A Câmara do Cartaxo e a Avipronto – Produtos Alimentares SA, assinaram esta sexta-feira um protocolo para instalação pela empresa de uma unidade de transformação, embalagem e logística de carne de aves no país na futura zona de actividades económicas (ZAE) do Casal Branco. O investimento previsto é de 30 milhões de euros, o dobro do que estava acordado, fruto das recentes aquisições de outras empresas por parte da Avipronto. A unidade irá gerar 250 postos de trabalho directos a curto prazo e, 600, a médio e longo prazo, directos e indirectos. Na sessão de assinatura do protocolo, que contou com a presença do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, o máximo responsável da Avipronto afirmou querer que a unidade esteja a laborar dentro de um ano. Armando Batista de Almeida afirmou pretender construir no Cartaxo “a mais moderna fábrica do grupo Avipronto em Portugal, com transformação, embalagem e logística de carne de aves no país”. O presidente do conselho de administração da Avipronto salientou o empenho e envolvimento do presidente da Câmara do Cartaxo, a disponibilidade de mão de obra no concelho e a proximidade da futura ZAE do Casal Branco ao nó da A1, como as motivações para o investimentos.Perante um salão nobre dos paços do concelho repleta de autarcas e convidados, Armando de Almeida mostrou-se esperançado de que o processo de aprovação do plano de pormenor do Casal Branco seja concluído o mais rapidamente possível. O presidente da Câmara do Cartaxo afirmou a sua felicidade pela realização de investimento importante para o concelho. Paulo Caldas (PS) salientou a importância da criação de 600 postos de trabalho, fundamentais para o equilíbrio do concelho, depois de fustigado pelo desemprego com o encerramento das unidades da Metalgrupo e da GM (Azambuja).“Queremos unidades mais modernas, ambientalmente limpas e com quadros qualificados. Tal como a abertura do nó da A1, este investimento é marcante para o concelho. Tudo faremos para ultrapassar as burocracias. Temos condições para durante o ano de 2007 e 2008 ir para o terreno”, afirmou Caldas, com a voz embargada, antes dar um “viva” ao concelho. O autarca afirmou no final da sessão esperar que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) aprove, muito em breve, o plano de pormenor para o Casal Branco. Processo que se arrasta há cerca de seis anos naquela entidade. O acordo prevê que a empresa fique no concelho do Cartaxo um mínimo de 15 anos. A empresa ocupará uma parcela de sete hectares, que receberá em bruto, e ficará encarregue de construir as infra-estruturas necessárias e acessos. À autarquia incube criar as restantes infra-estruturas públicas. Os efluentes líquidos pré-tratados na unidade industrial serão encaminhados para o colector público de saneamento. Menos burocracia na administração centralO secretário de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros referiu durante a cerimónia que o Governo está apostado na simplificação de processos para licenciamento e autorização das actividades das empresas. “À semelhança do documento único automóvel, apostamos em tomar medidas na aplicação dos instrumentos de gestão do território e evitar que empresas e autarquias fiquem meses e anos à espera de decisão sobre investimentos. Vamos também ainda lançar o cartão único do cidadão que reúne dados de eleitor, identidade, segurança social, saúde, entre outros aspectos”, revelou Jorge Lacão. O governante exemplificou ainda que vai acabar a apresentação das certidões de não dívida ao fisco e à segurança social pelas empresas, cabendo à administração central cruzar dados dos seus sectores sobre os contribuintes.
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