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As contradições do Bloco

No meio de todo este processo não deixa de ser curiosa a posição do Bloco de Esquerda. Em Salvaterra de Magos, única câmara que governa no país, o dirigente nacional Francisco Louçã não vê razões para a suspensão de mandato ou demissão de Ana Cristina Ribeiro por ter sido constituída arguida. Já em Lisboa defende a demissão do presidente da câmara, por considerar que não há condições para Carmona Rodrigues continuar tendo vereadores com mandato suspenso por terem sido constituídos arguidos. Os órgãos distritais do Bloco de Esquerda têm mantido o silêncio sobre o assunto.Em declarações ao semanário Sol, Louçã afirmou que a presidente da Câmara de Salvaterra de Magos está a ser “vítima de uma vingança”. Declara “toda a confiança” em Ana Cristina Ribeiro e recusa a suspensão da presidente da câmara: “Nunca dissemos que ser-se constituído arguido implica a suspensão de funções. Se assim fosse, todos os autarcas seriam acusados anonimamente no dia a seguir à eleição”. Explicou ainda que a posição relativamente ao caso de Lisboa é diferente porque “em Lisboa a crise é política”. Acrescentou que o processo de Salvaterra aparece “por causa do que se está a passar com a Bragaparques, em Lisboa”.

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