O IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico, o ICN – Instituto de Conservação da Natureza e a Câmara de Tomar reuniram quinta-feira e chegaram a um consenso sobre a solução de gestão da Mata dos Sete Montes, que há muito tempo era pedida pela autarquia. As três entidades acordaram em partilhar a gestão do espaço o que vai permitir o desenvolvimento da mata ao nível do património natural, do património histórico e como espaço de lazer. O presidente da autarquia, António Paiva (PSD), mostrou recentemente interesse em criar um programa pedagógico para que as crianças e jovens do concelho conheçam melhor e usufruam do espaço que corresponde à antiga Cerca do Convento de Cristo. A zona florestal poderá também ser aproveitada no campo desportivo, com a criação de circuitos de manutenção que já ali existiram. Situada no topo da Avenida Dr. Cândido Madureira, junto à Praça do Infante D. Henrique, a Mata dos Sete Montes constituía no passado a ligação entre o monumento e a zona urbana. O Estado comprou-a em 1938 transformando-a em Parque Florestal e Jardim aberto ao público. A Mata está integrada no Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza desde 1986.