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Direcção quer profissionalizar estrutura dirigente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém

Paulo Moreira reeleito presidente em lista única

Corpos gerentes da ACES tomaram posse quinta-feira com críticas à instalação de grandes superfícies e degradação do edificado.

Paulo Moreira tomou posse como presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) esta quinta-feira para o segundo mandato à frente da entidade que agrega os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca e Santarém. A profissionalização da estrutura dirigente da ACES, com a criação do cargo de director executivo, e a instalação de um gabinete de estudos que sirva de suporte às necessidades de informação e de planificação estratégica da ACES são algumas das ideias chave. No âmbito do próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), a ACES promete empenhar-se para que seja levada avante a proposta de criação de uma rede de centros comerciais ao ar livre, cada um com a sua identidade, com a base dessa estrutura em Santarém. A acção será depois alargada às sedes de concelho da ACES, com actividades comerciais, de animação, com imagem e gestão de marca próprias, para dinamizar o comércio tradicional. “Tal projecto irá permitir criar sinergias com os outros concelhos, que não possuem massa crítica de clientes que suportem isoladamente a gestão dos serviços de apoio ao centro comercial ao ar livre”, explica o líder da ACES. A associação tem ainda na forja a criação de um gabinete de empreendorismo, onde os empresários possam obter respostas e apoios em todas as vertentes das suas actividades. O presidente reeleito da ACES considera, ironicamente, que quando a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Santarém chegue a ser criada, “já todo o edificado caiu e o IPPAR já não terá nada para classificar”. Aparte o exagero, Paulo Moreira diz que a criação da SRU pela autarquia é um passo fundamental para a requalificação do centro histórico. E uma das medidas estruturais mais importantes que a câmara deve tomar rapidamente para ganhar novo edificado e habitantes no centro histórico. E, por consequência, maior ligação destes ao comércio tradicional. Paulo Moreira aponta ainda o dedo à aprovação de mais grandes superfícies na cidade. Não pelo facto em si mesmo mas pelas razões apontadas no estudo encomendado pela câmara, que diz mais não ser “que uma sondagem telefónica a 252 consumidores e que se mostra contraditório nas suas conclusões”. Um estudo que considera falar do chavão da modernidade do comércio tradicional e apontar soluções sem analisar a realidade existente, sem quantificar a densidade comercial nem os impactos no tecido comercial e no emprego. “Não diz nada seriamente estudado”, conclui. Renovação na direcção Os corpos gerentes da ACES eleitos para o biénio 2007-2009 voltam a ter como presidente da direcção Paulo Moreira. A acompanhá-lo nesse órgão vai estar Lúcio Almeida (Equitejo) como vice-presidente, Ana Maria Mendes (Mendes & Tainha) como tesoureiro e Luís Matias (Ourivesaria Matias) como secretário. Rui Serra (Isidata), Paulo Dias da Costa (João Costa Ribeiro, Lda.), e José Ferreira (Roberto da Silva Teigas e Filhos) são os vogais. O que significa uma mudança de quatro elementos em relação ao anterior mandato.Jorge Ferreira (Brilha & Lamy) é o presidente da mesa da assembleia-geral, onde será acompanhado pelos secretários Manuel Silvério Esteves (Chamusca), Carlos Galinha (Loja de S. Pedro) e Ana Isabel Neves (Roda Nova Decorações). Carlos Boavida Ferreira (Compuconta) preside ao conselho fiscal, na companhia dos vogais António Duarte (Duarte & Reis) e Rui de Oliveira (Brancóptica). A constituição de ambos os órgãos mantém-se inalterável.

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