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Rio Maior Basket critica actuação da Câmara e da Desmor

Rio Maior Basket critica actuação da Câmara e da Desmor

Divergências estão sanadas mas os dirigentes desportivos falam em falta de diálogo
Num comunicado colocado a circular na cidade e a que O MIRANTE teve acesso, a comissão administrativa do Rio Maior Basket tece duras críticas à actuação da Câmara Municipal de Rio Maior e à empresa municipal Desmor, que gere o complexo desportivo riomaiorense. Os dirigentes do Rio Maior Basket, um clube formado há dois anos para não deixar morrer o basquetebol no concelho, colocava em causa a forma menos correcta como o clube estava a ser tratado, e acusava a autarquia de descriminar os clubes da cidade em relação aos que vêm de fora.Os dirigentes do clube referem que a situação foi entretanto ultrapassada mas reafirmam que existiu uma grande falta de diálogo entre os responsáveis da autarquia e do clube. “Somos um clube com dois anos de vida, e com um grande crescimento, a autarquia não se apercebeu dessa expansão e como não existiu diálogo, houve alguns mal entendidos que já estão ultrapassados”, garantiram ao nosso jornal Artur Silva e Pedro Martins.O Rio Maior Basket, que começou apenas com equipas de seniores masculinos e femininos, tem agora seis equipas nos vários escalões etários, movimentando mais de oitenta atletas e aumentando assim os seus encargos financeiros e técnicos. O clube não quer depender dos subsídios da autarquia e tentou enquadrar-se de modo a auto-financiar-se, apresentando um projecto para organizar e desenvolver os programas pós-curriculares para os alunos do 1º ciclo das escolas da cidade.Como resposta foram informados que o projecto não tinha sido aceite e não receberam mais explicações. Entretanto foi atribuído um subsídio muito baixo ao clube, que só chegou em Dezembro, e em Janeiro, num contacto telefónico, o clube foi informado que não haveria mais cedências de transportes por parte da câmara. “Ficámos espantados porque continuávamos a ver outros clubes a usar os transportes municipais”, referiu Artur Silva.Passado algum tempo foi a Desmor a colocar entraves ao clube, impedindo que fossem realizados treinos nos pavilhões com menos de sete elementos e reduzindo a iluminação do pavilhão. “A Desmor referia dificuldades financeiras para tomar esta decisão errada. Parece que desconheciam que os treinos de basquetebol são feitos muito em situações de três contra três”, refere o dirigente.Estes problemas foram sendo resolvidos com a ajuda dos pais dos atletas de formação, e só com o esforço dos atletas seniores e técnicos tem sido possível fazer as deslocações para os jogos. Mas os problemas acentuaram-se com a situação existente no pavilhão principal, que, segundo os dirigentes do clube, ficou impraticável devido a uma inundação.Só depois da saída do comunicado os dirigentes foram chamados à Câmara Municipal de Rio Maior para uma reunião e aí tudo foi esclarecido. “Em relação ao projecto pós-curricular, ficámos a saber que é a Desmor que o desenvolve. Nos transportes há cedência desde que sejam pagas as horas aos motoristas, em relação aos subsídios assinámos um contrato-programa idêntico aos outros clubes e as condições de uso dos pavilhões foi esclarecida e passamos a utilizá-los consoante as nossas necessidades. Enfim houve diálogo e as coisas ficaram resolvidas e aceites entre as duas partes”, referiu Pedro Martins.O MIRANTE contactou o vereador do desporto da Câmara Municipal de Rio Maior, Manuel Brites, para esclarecer a situação. O autarca pediu para aguardarmos e prometeu voltar a ligar mais tarde mas não o fez. Outras tentativas feitas posteriormente pelo nosso para saber a sua versão dos factos resultaram infrutíferas.
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