Há casos de noivos que só se lembram de comprar as alianças no dia do casamento. Outros compram-nas com antecedência a mais. E há os modelos. São às centenas. E as modas, como a das bicolores.Em ouro branco, amarelo ou numa mistura dos dois, as alianças são o símbolo da união do casal que fica sempre visível, passada a boda e a lua-de-mel, a lembrá-los, e aos outros, do laço que os une. É por isso mesmo que a escolha da aliança ideal não é uma escolha fácil e requer, para a maioria das pessoas, muito tempo e paciência. As alianças mais em voga são as bicolores, feitas com os dois tipos de ouro. Os anéis de ouro amarelo são agora uma escolha dos casais mais tradicionais. Há ainda uma opção menos comum: a aliança com pedras preciosas incrustadas. “Apesar das centenas de modelos que existem, há muitas pessoas que se inspiram, por exemplo, em alianças que vêem nas revistas”, explica Luís Rodrigues, funcionário da Ourivesaria Cuarzo, em Vila Franca de Xira. Os noivos levam os recortes à ourivesaria e, em geral, cerca de duas ou três semanas mais tarde têm a aliança desejada.O valor mínimo de um par de alianças ronda os 200 euros. No entanto, há quem esteja disposto a dar muito mais. “Ainda esta semana vendi um par de alianças por 900 euros, em ouro amarelo, muito grossas”, conta Luís Rodrigues. Na Ourivesaria e Óptica Ribatejo, Eldo Manata diz que as alianças mais caras são as que têm menos saída, provavelmente é a crise a chegar aos casamentos. A palavra final relativamente ao modelo é da noiva. “É sempre ela a ter a última palavra, sem dúvida”, diz.Há quem comece a pensar nas alianças com mais de um ano de antecedência mas há também quem, talvez por esquecimento, deixe esse pormenor para a última hora. Luís Rodrigues recorda a manhã de sábado, há uns anos atrás, em que abriu a ourivesaria às 9h00 e vendeu logo um par de alianças para um casamento que iria acontecer às 11h30 desse mesmo dia. Se a manhã do dia do casamento não é a altura ideal para comprar as alianças, também não é recomendável escolhê-las com demasiada antecedência. Pelo menos a julgar pelos vários episódios que Eldo Manata ainda recorda de casais que começaram a planear o casamento muito cedo, compraram as alianças e, dias antes do casório, as foram devolver por terem desistido de dar o nó.