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Contas de 2006 chumbadas

As contas do União de Tomar referentes a 2006 foram chumbadas na assembleia-geral realizada a 6 de Junho. A maioria dos sócios, de entre eles a nova direcção, entendeu não estar totalmente informada sobre o balanço contabilístico apresentado. No documento presente aos sócios, o órgão fiscalizador dirigido por João Henriques Simões, afirma que perante as “manifestas insuficiências de que enfermam os documentos apresentados e a falta de esclarecimento das dúvidas que suscitam”, os elementos do conselho fiscal “não podem conceder o seu voto de aprovação”. Em causa está a falta de informação prestada pelo contabilista contratado pelo clube. O balanço contabilístico apresentado, segundo o tesoureiro e o conselho fiscal, afigura-se confuso e com falta de dados que permitam confirmar os números apresentados. “Está desorganizado e não merece credibilidade”, refere João Henriques Simões. No entanto, os ex-responsáveis pelo clube asseguram que o União de Tomar não está em “situação catastrófica”. As despesas aumentaram cerca de 6% e as receitas diminuíram em 15%. Números longe dos registados em 2005, altura em que o clube tomarense baixou a receita em 40%. A falta de receita de bilheteira, de publicidade (com as mudanças de gestão verificadas no estádio municipal) e a quebra dos valores dos subsídios explicam a redução de receitas verificada pelo clube. Os sócios entenderam que deveriam votar as contas, mas acabaram por chumbá-las com 23 votos contra e três a favor (incluindo o presidente de direcção cessante, Manuel Graça).

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