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Novo presidente do União de Tomar aposta na prata da casa

Novo presidente do União de Tomar aposta na prata da casa

Jorge Pereira é o novo presidente da direcção do União de Tomar. A tomada de posse decorreu no dia 6 de Junho, no final da assembleia-geral destinada à aprovação das contas do ano passado. O relatório contabilístico foi chumbado e agora a nova direcção assume que quer maior “rigor e transparência” para o futuro. Entretanto, em declarações a O MIRANTE, Jorge Pereira afirma que a nova direcção aposta na continuidade. O reforço da equipa sénior será feito através da prata da casa. Alguns dos antigos jogadores, formados nas camadas jovens, vão regressar ao clube e os juniores que sobem esta época ao escalão sénior vão ser experimentados na pré-época. Quanto a resultados desportivos, Jorge Pereira promete pouco. “Vamos participar num campeonato mais competitivo a nível desportivo e financeiro”, afirma. Por isso, a primeira ambição é de “no mínimo manter” o clube na mesma divisão (divisão de honra, ex-primeira divisão distrital). Entretanto, o novo presidente do União vai ter que reatar as relações do clube com o presidente da Câmara de Tomar. Manuel Graça, que durante dois mandatos comandou os destinos do clube, nunca conseguiu ter um relacionamento estável com o autarca. As más relações foram agravadas pela requalificação do estádio municipal, com o União de Tomar a perder receitas consideradas essenciais pela direcção e a ser obrigado, em épocas anteriores, a utilizar o campo do politécnico da cidade. Jorge Pereira acredita que o mau momento entre as duas instituições já terminou, uma vez que era motivado por incompatibilidades pessoais, mas sabe que “vamos ter que engolir sapos”. O modelo de relacionamento com o presidente da autarquia vai ser alterado. As reuniões não serão realizadas apenas entre os dois presidentes. Com a nova direcção, o presidente da assembleia-geral terá uma presença assídua, ao contrário do que acontecia no passado. Neste caso, trata-se de uma mulher, Graça Costa, que também pertence ao partido (PSD) que elegeu António Paiva para a liderança da câmara (o ex-presidente do União de Tomar é socialista). Mulheres sobem ao poderGraça Costa admite que a sua presença à frente da assembleia-geral do União de Tomar poderá facilitar as relações do clube com o presidente da câmara. “É nossa intenção que haja uma política de proximidade. Não nos parece que haja incompatibilidade institucional com a câmara”. Até porque a autarquia é necessária para ajudar a gerir a difícil situação do clube, acredita a presidente da assembleia-geral.Ao todo são quatro mulheres que entram nos novos órgãos sociais do União de Tomar. Graça Costa acredita que a presença feminina vai ajudar a aliviar certas tensões no clube. “Não sei se tem havido ‘lutas de galos’. Numa casa grande há sempre conflitos. A gestão desses conflitos pode ser mais amena ou mais acesa”. As mulheres, para a presidente da assembleia-geral, não são “tão brutas, cruas e frias” como os homens. E por isso, “podemos ter uma colaboração importante”, refere.
Novo presidente do União de Tomar aposta na prata da casa

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