Se andas teso como um bacalhau, vem para a Noruega. Este é o conselho que um jovem engenheiro de Abrantes está a dar aos licenciados portugueses que andam por aí aos caídos. Mas apesar de explicar que naquele país se ganha bem, se sai cedo e que a entrevista de emprego é feita por vídeo-conferência e não dura mais que quinze minutos, Mário Rui Fernandes, não deve convencer muita gente. É que na Noruega não há pausas para o cafezinho e o período de almoço é de meia-hora ou menos. E qual é o português capaz de enfardar um cozido ou mesmo uns secretos de porco preto com batata frita em tão pouco tempo? E mesmo que fosse capaz, que tempo lhe sobrava para a bica e para a discussão da última jornada do campeonato?