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Clubes ribatejanos da III Divisão subscrevem intenção de greve

O Sport Lisboa e Cartaxo e a Associação Desportiva Fazendense estão entre os doze clubes do continente inscritos na Série E da Terceira Divisão Nacional de Futebol que assumiram a intenção de fazer greve ao campeonato enquanto o Governo não revogar a medida de retirar o subsídio de 1.500 euros por cada deslocação às ilhas.Esta decisão surge na sequência de uma reunião que teve lugar no sábado em Vendas Novas, onde também participaram as duas equipas ribatejanas que se manifestaram totalmente ao lado da tomada de posição dos clubes inscritos na Liga de Futebol Não Profissional (LFNP). “Este dia pode ficar na história do futebol português!” Foi desta forma que Almeida Antunes, presidente adjunto da (LFNP), classificou o compromisso assumido em Vendas Novas, pelos 12 clubes do continente inscritos na Série E de não participarem no campeonato da 3.ª Divisão enquanto o Governo não revogar a medida de retirar o subsídio de 1.500 euros por cada deslocação às ilhas.“Há uns 15 anos, o Sacavenense e outros clubes fizeram greve. “Apesar de serem penalizados, acabaram por conseguir que fosse estabelecido este subsídio”, frisou Almeida Antunes, satisfeito pela unidade dos emblemas. “Em tantos anos de futebol nunca vi um grupo de clubes tão disponível e pronto para tomar uma posição conjunta de força. Aliás, os dois clubes da Madeira [Santana e C. Lobos] também se comprometeram a alinhar no que fosse decidido por nós”, salientou.O resultado saído da reunião dos clubes onde manifestam o desagrado pela medida adoptada pelo Governo, bem como, a intenção de não participar nos campeonatos já foi entregue na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e na Secretaria de Estado do Desporto. A FPF também já se mostrou solidária com os clubes e, poderá requerer nova reunião com o secretário de Estado, Laurentino Dias, de modo a que se encontre uma solução.Campeonato embrulhadoO Campeonato Nacional da Terceira Divisão parece estar cada vez mais embrulhado. Aliado ao problema da retirada do subsídio para as deslocações, também o Vilanovense interpôs uma providência cautelar que inviabilizou o sorteio da competição.Na providência cautelar que interpôs no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa o clube de Vila Nova de Gaia contestou um erro administrativo da FPF, alegando ter recebido a informação que se manteria no terceiro escalão, apesar de ter sido o pior classificado de todas as séries da competição, situação que ditava a descida.A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) contesta a acção do Vilanovense, que considera que “viola os regulamentos e apenas pretende gerar polémica à volta de um assunto encerrado”, e vai invocar o interesse público da Taça de Portugal e do campeonato da III Divisão para superar o impasse criado pela providência cautelar.A federação esclareceu que para esta tomada de posição foi sensível aos “inúmeros apelos e solicitações de jogadores, dirigentes, clubes e outros interessados”, os quais “não devem ser penalizados pela irresponsabilidade de alguns dirigentes”.   O organismo federativo entende ainda que o recurso do Vilanovense viola a Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, que impede o recurso fora das instâncias desportivas de deliberações sobre questões estritamente desportivas, num processo semelhante ao que envolveu o Gil Vicente.

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