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Juventude União Figueirense gerido por sete homens e sete mulheres

Meninas e senhoras entre os 20 e os 74 anos dedicam-se ao clube na terra
A assembleia-geral electiva de 7 de Julho do Juventude União Figueirense, clube da freguesia da Branca, concelho de Coruche, resultou na eleição de uma comissão administrativa composta por sete homens e sete mulheres. José Jesus Joaquim deixou a presidência do clube ao cabo de mais de 10 dez anos na liderança.Uma trabalhadora do comércio, uma reformada, três professoras e duas estudantes universitárias compõem o grupo de sete mulheres do clube de Fazendas das Figueiras, algumas delas já ligadas à anterior direcção. A mais velha tem 74 anos, enquanto a mais nova se fica pelos 20. Em conjunto com mais sete homens vão cumprir o tempo que resta do mandato que ficou por cumprir, até 2008.Segundo Célia Sousa, uma das dirigentes, as mulheres colaboram mais nos aspectos da logística que envolve a equipa de futebol. “Desde a feitura dos almoços para os jogadores à preparação dos equipamentos. Além de que sempre as mulheres da terra estiveram ligadas ao clube, algumas delas até fazem parte da claque de apoio e gostam de futebol”, exemplifica. Além de Célia Sousa, estão na comissão administrativa do clube Maria Rita Portalegre, Maria João Carvalho, Rita Carvalho, Marisa Sousa, Sara Jesus e Isabel Chaparro. A parte masculina é composta por José Manuel, Florindo Gabriel, Júlio Veríssimo, José Casinhas, Paulo Lopes, João Portalegre e Fernando da Costa.O União Figueirense não terá esta época equipa a participar nos escalões distritais de futebol sénior depois de três temporadas na I Divisão. Segundo Célia Sousa perspectiva-se a participação com a equipa no campeonato do Inatel que o clube já possuía e avalia-se a possibilidade de inscrição de equipas de formação. As obras de construção do relvado sintético no campo de jogos Manuel Sousa Frigideira também já se iniciaram e deverão estar concluídas antes do início das competições.Para José Jesus Joaquim a saída do clube teve apenas a ver com o cansaço acumulado e por questões profissionais e pessoais. Ainda assim salienta os bons momentos passados à frente do União Figueirense, com a conquista do campeonato da II Divisão Distrital, a presença na final da Taça do Ribatejo, e três participações na I divisão, com um décimo e um sexto lugar. Na época que findou o clube desceu da divisão. “Passámos bons momentos e mesmo na saída deixámos verbas para quem viesse poder pagar cerca de 80 por cento das inscrições de atletas”, salienta o ex-dirigente. Esclarecendo que a sua saída nada teve a ver com o atraso no arranque das obras do complexo desportivo.

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