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Nersant diz que obras simultâneas em pontes revelam falta de planeamento

A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) insurgiu-se contra a falta de planeamento que permitiu obras simultâneas em três pontes que atravessam o Tejo acarretando "sérios e graves prejuízos" às empresas do distrito. Em comunicado, a Nersant critica a ausência de planeamento que permitiu a entrada em obra, "de uma assentada só", das pontes D. Luís (Santarém), Chamusca e Constância, com interdições ao trânsito que estão a provocar "sérios e graves prejuízos às empresas e à economia regional"."Sem o mínimo de planeamento as duas margens do distrito ficaram separadas", afirma o comunicado, assegurando que a Celulose da Caima, a Mitsubishi, várias transportadoras e empresas localizadas no concelho da Chamusca “estão em pé de guerra". As alternativas para atravessamento do Tejo - a ponte Salgueiro Maia, em Santarém, e a ponte de Abrantes - obrigam a desvios de dezenas de quilómetros, estando esta última ainda assim "limitada pela altura do túnel". A ponte de Constância só permite trânsito de veículos até 15 toneladas.Segundo o comunicado, a associação reuniu-se "com as empresas prejudicadas" e com as Câmaras de Constância, Chamusca e Vila Nova da Barquinha, tendo sido decidido pedir uma audiência ao Secretário de Estado das Obras Públicas que ainda não foi concedida. "É possível que a situação venha a endurecer, dado que os prejuízos já ultrapassaram a fase da moderação", afirma o comunicado.Numa visita realizada segunda-feira a algumas das obras de arte que estão a ser alvo de intervenções no distrito, o governador civil de Santarém, Paulo Fonseca, congratulou-se com o volume de investimento em curso, num total de 34 milhões de euros em dois anos. Reconhecendo o transtorno que as obras causam, Paulo Fonseca frisou a importância de resolver situações que punham em causa a segurança, pedindo "tolerância" para as dificuldades que as obras colocam no dia a dia.

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