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Pais consideram "preocupante" os aumentos dos preços

Pais consideram "preocupante" os aumentos dos preços

Governo promete comparticipar aquisição de manuais a famílias carenciadas
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considera "lamentável e preocupante" o aumento do preço dos manuais escolares acima da inflação no próximo ano lectivo, salientando que a situação vem prejudicar especialmente as famílias de classe média."É uma situação preocupante e os próximos dois anos vão ser mais dois anos de aumento de custos na educação que as famílias têm de suportar, principalmente as famílias de classe média, porque as famílias com baixos rendimentos têm já apoios", disse o dirigente da Confap Fernando Gomes, reagindo ao aumento do preço dos manuais escolares do ensino básico este ano, pela primeira vez desde 2002."Não esperávamos este aumento", afirmou Fernando Gomes, realçando que "as famílias já têm de suportar realmente um aumento do custo devido ao aumento da inflação anual".A Confap sugere ao Governo "algum acerto no preço dos manuais mais de acordo com o bolso das famílias" considerando que os actuais preços são "muito extrapolados". Os pais consideram por outro lado como positivo o facto de o ensino secundário ser pela primeira vez considerado na convenção de preços, o que obriga a que o aumento destes livros não possa ser superior à taxa de inflação, quando antes a actualização de preços destes livros era livre, cabendo aos editores marcar o que entendessem.Governo e editores livreiros deverão assinar nos próximos dias um acordo que prevê o aumento do preço dos manuais escolares acima da inflação no próximo ano.Os livros do ensino básico vendidos para o ano lectivo que agora começa em Setembro têm um aumento de 3,1 por cento relativamente aos manuais do ano anterior.A partir do próximo ano haverá aumentos de três por cento acima da inflação para o primeiro ciclo e de 1,5 por cento para os segundos e terceiro ciclos.Segundo o Secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, os aumentos serão "no máximo de 1,60 euros, ou seja, menos de três cafés por ano". Jorge Pedreira salientou que as únicas famílias a quem estes aumentos podem fazer diferença são as carenciadas, para as quais estão previstos apoios do Estado, já que até ao final da legislatura o Governo quer comparticipar totalmente a aquisição de manuais a estas famílias, o que será feito de forma gradual, no âmbito do apoio social escolar.Prazo de validade dos livrospassa de três para seis anos Os manuais escolares vão deixar de ter espaços para exercícios, uma medida que arrancará em 2008/09 e que permitirá que o mesmo livro seja usado de um ano para o outro. "Vai deixar de ser permitido, com exclusão do 1º e 2º ano de escolaridade e das línguas estrangeiras, que os manuais escolares tenham espaço para escrever", anunciou o secretário de Estado da Educação Jorge Pedreira, apontando esta medida como um exemplo de apoio às famílias com mais do que um filho.Segundo o governante, esta medida arranca já em 2008/09, altura em que o período de vigência dos manuais começa a ser alargado para seis anos em todos os níveis de ensino. No entanto, esta alteração vai dar-se gradualmente, uma vez que há alterações curriculares em marcha em algumas disciplinas e em alguns graus de ensino. Assim, em 2008 o 9º ano vai arrancar com manuais prontos a vigorarem seis anos, exceptuando as disciplinas de Português e Matemática, nas quais haverá alterações curriculares a efectuar. Este novo regime vem aumentar de três para seis anos o prazo de vigência dos livros.
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