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31 anos do jornal o Mirante

João Carlos Fonseca

32 anos, profissional de seguros, Santarém

“Andar de gravata é um hábito. Já estou tão habituado que não me faz diferença, mas também não é um sacrifício. Se fizer muito calor e tiver que fazer grandes trajectos defendo-me um bocadinho e nem visto casaco”

Aderiu à moda das caminhadas ou pratica algum desporto?Pratico alguns desportos, caminhadas não. De vez em quando faço ciclismo, corro e jogo ténis esporadicamente. Não é actividade física que aprecie. É adepto de eventos gastronómicos? Sim. Do festival de gastronomia nem tanto, porque geralmente durante a semana não tenho muita disponibilidade e aos fins-de-semana tem demasiada gente. Acaba por se perder um bocadinho de qualidade e haver muita confusão. De resto em relação ao Festival do Tejo e do Tomate, Azeite e Alho costumo procurar os restaurantes aderentes e escolher as ementas que me agradam. Se tivesse de apostar num negócio qual escolhia? Atendendo à minha formação académica apostaria num gabinete de contabilidade, embora haja muitos. Quando tirei o curso não estava a pensar trabalhar numa companhia de seguros mas surgiu a oportunidade e aproveitei-a.Já foi alvo de tentativa das chamadas vendas agressivas?Já aconteceu várias vezes e por telefone. Uma vez ligaram-me com o discurso habitual de que tinha ganho um prémio e que não iriam tentar vender nada. Acabei por ir e vi que não era assim. Quando me apercebi daquele tipo de conversa habitual vim-me embora. É um pai experiente, dos que tira fraldas com grande destreza?Já estou bastante habituado e partilho com a minha esposa tudo o que está relacionado com o meu filho, embora já não mude com tanta frequência. Mas não custa nada, tudo o que é cuidar do meu filho é um prazer.Os seguros são realmente seguros?São. Há uma imagem antiga muitas vezes criada pelo facto de as coisas não serem bem explicadas mas o que é importante é as pessoas perceberem exactamente aquilo que estão a comprar.Trabalhar no sector de sinistros dá para notar se os portugueses andam muito acelerados?Há sem dúvida alguma certa falta de civismo. Isso vê-se na quantidade de acidentes que há e nas manobras que as pessoas protagonizam com consequências graves muitas vezes.Andar engravatado é uma missão ou prazer?É um hábito. Já estou tão habituado que não me faz diferença, mas também não é um sacrifício. Se fizer muito calor e tiver que fazer grandes trajectos defendo-me um bocadinho e nem visto casaco. De resto, no escritório trabalho com ar condicionado. O que acha de o presidente da Câmara de Santarém aparecer tanto na televisão?É uma consequência da pessoa que é. Com a experiência que tem da Polícia Judiciária é frequente ser chamado para discutir certos casos e alguns têm-no justificado. Desde que isso não interfira com o trabalho que desempenha na câmara não acho nada de mais.

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