O presidente da Associação de Futebol de Santarém reconhece as más condições daquele recinto e de outros na Divisão de Honra mas diz que a lei das competições estabelece um prazo até três anos para os clubes reunirem o mínimo exigível em matéria de piso de jogo e estruturas de apoio.No caso do Abitureiras, e após vistoria a todos os campos do distrito, Rui Manhoso diz já ter sido comunicado a clube e câmara as deficiências encontradas. E que pouco mais pode fazer. “É pena que o Abitureiras seja o único clube a jogar num pelado nessa divisão mas também não podemos exigir a clubes e autarquias que façam investimentos que não podem comportar”, refere o dirigente associativo.Rui Manhoso manifesta ainda preocupação pelas condições de outros recintos de equipas da Honra Distrital. É o caso dos balneário do U. Tomar, “que mais não são do que aproveitamento de uma estrutura deixada pelo parque de campismo”. Além disso as entradas são livres e não há receitas”, acrescenta. Outros casos têm a ver com a qualidade dos balneários e sanitários, como em Benavente e Samora Correia. Mas Rui Manhoso diz que, regra geral, as melhoria a efectuar, afectam quase todos os recintos desportivos.