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Direcção do Abitureiras responsabiliza empresa contratada pela Câmara de Santarém pelo mau estado do piso do campo de futebol

Presidente do clube, José Branco, diz que estado do pelado põe em causa segurança de jogadores

Vereador com pelouro do desporto na autarquia assegura intervenção para esta semana mas alerta para a vistoria realizada terça-feira pela empresa que detectou “desleixo” na utilização do recinto

A direcção da Centro de Convívio, Cultura e Desporto de Abitureiras, clube a militar na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Santarém, quer que a autarquia scalabitana e uma empresa por esta contratada reparem o piso de jogo do campo de futebol antes da partida com o União Desportiva de Chamusca, este domingo.O alerta do presidente do clube, José Madeira Branco, surge depois de constatar que a regularização do pelado do campo, efectuada por uma empresa contratada pela autarquia, agravou as condições já débeis do recinto.A intervenção foi solicitada à autarquia em Agosto de 2006 devido ao mau escoamento das águas pluviais de um parque de estacionamento construído pela câmara, que cria valas de 10 a 15 centímetros de profundidade no recinto de jogo, num plano desnivelado cerca de três metros abaixo.A intervenção, explica o presidente do clube, consistiu em colocar pó de pedra e saibre, que depois foram compactados por cilindro. Situação que no entender o dirigente, piorou o estado do campo. Durante treinos ou jogos, o campo fica cheio de buracos com alguns centímetros de profundidade.A partida com o Riachense, da primeira jornada do campeonato, foi realizada dia 9, apesar do mau estado do piso. “Esta situação já levou a quatro lesões de jogadores, com entorses e torções. Na época passada, gastámos seis mil euros com jogadores lesionados e massagistas”, lembra Madeira Branco, mostrando as comunicações e respostas com a autarquia.O presidente do Abitureiras responsabiliza a empresa pelo trabalho efectuado mas também lembra que a Câmara de Santarém foi avisada de que a solução adoptada pela empresa não iria resultar.O dirigente lembra ainda uma promessa do presidente da câmara de construção de sanitários para o público no recinto de jogos e do “caderno eleitoral da actual maioria” de ali construir um relvado sintético.O vice-presidente da Câmara de Santarém, que detém o pelouro do desporto, rebate que alguma vez tenha existido a promessa de criar um relvado sintético. Ramiro Matos (PSD) lembra que existe uma carta desportiva que define o apoio ao desenvolvimento da actividade desportiva e formação de crianças e jovens. E que, com a intervenção no campo do Abitureiras, a câmara já extravasa as suas competências, dado fazê-lo em recinto propriedade do clube. Ainda assim, lembra o autarca que os investimentos da câmara se dirigem para as localidades onde existe maior número de praticantes e de prática desportiva, recordando que só em 2006 o Abitureiras passou a ter escalões de formação.Quanto ao estado do piso de jogo, o vereador adianta que a empresa responsável pela intervenção foi contactada e que esta semana deverá regularizá-lo até à partida com o União de Chamusca. Ramiro Matos refere que a vistoria realizada pela empresa esta terça-feira apontou que o piso do campo de jogo não tem sido cuidado como devia. Tal como a autarquia explicou através de fax a forma como deveria ser cuidado o pelado. “Essa situação não foi seguida, ao contrário do que aconteceu na Moçarria e Escola Agrária, onde também se fizeram intervenções e os campos estão em boas condições”, argumenta o autarca. Acrescentando ainda que sempre houve campos alternativos para o Abitureiras, caso da vizinha Moçarria. .

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