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Árvores à beira da estrada

Compreendo que alguém se sinta lesado por sofrer um acidente devido à queda de um ramo de uma árvore.Não percebo porque se há-de defender de imediato o abate de todas as árvores existentes ao longo das estradas do país…quiçá do mundo. O nosso tempo é de extremismos e os únicos extremistas não são os senhores Bush e Bin Laden.A praga alastra. Aqui há tempos li um artigo em O MIRANTE sobre o desbaste do mato à volta das casas. A fotografi a que a ilustrava era a das barreiras de Santarém.Pensei que a vegetação fotografada pode estar a segurar as terras. Se calhar estou enganado. Agora foi esta notícia de página inteira sobre o acidente provocado pelo ramo da árvore. Felizmente não foi muito grave.Há alguém que esteja seguro neste mundo? Não é preciso sair à rua parater um acidente. Em casa ocorrem grande parte dos acidentes. Escorregamos num tapete, na banheira, deixamos cair uma panela em cima de um pé. O que fazer? Acabar com a mobília? E se o cinescópio de uma televisão explode? Se calhar é melhor não vermos televisão.Claro que há sempre o perigo de nos engasgarmos com um qualqueralimento. Mesmo a beber um copo de água. Este mundo é verdadeiramenteassustador, não é? Eu quando era mais nova gostava muito de viajar de carro com os meus pais por aquelas estradas antigas com árvores frondosas. Confesso que por vezes, quando vou nas áridas auto-estradas,tenho saudades desses tempos. Ingenuidade minha, já percebi. Agoraé que vejo os riscos que corri. Eu e a minha família.Maria de Fátima Gonçalves

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