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Samora Correia vence U. Tomar com exibição personalizada

Samora Correia vence U. Tomar com exibição personalizada

Na 5ª jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Santarém

Bexiga, capitão do Grupo Desportivo de Samora Correia, foi o homem do jogo ao abrir o marcador na primeira parte e ao estar na origem do golo que sentenciou a partida. União de Tomar abriu espaços após o primeiro golo e não conseguiu implementar o seu fio de jogo.

Quem foi no domingo, 7 de Outubro, ao Estádio da Murteira assistir à vitória por dois a zero do Grupo Desportivo de Samora Correia sobre o União de Tomar, em jogo a contar para a 5ª jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Santarém, pôde constatar que a assinatura do jogo teve um interveniente principal. O médio Bexiga, que inaugurou o marcador, fez jogar a equipa da casa, catapultando-a para uma exibição cheia de personalidade e para uma vitória que até poderia ter números mais dilatados.Logo aos 5 minutos assiste-se ao primeiro sinal de perigo. Bexiga, recebe a bola a meio campo, progride alguns metros e remata rasteiro, com a bola a sair ao lado. Três minutos depois veio a resposta do União de Tomar. A pressão de um jogador contrário faz com que Martim efectue um passe atrasado para o guarda-redes Paulo Matos, que sem poder segurar a bola com as mãos, cortou para canto com um golpe de cabeça acrobático.A equipa da casa revelava algum nervosismo na defesa. Aos 16 minutos, uma desatenção de Praia permite o remate forte de Pelé à entrada da grande área, com Paulo Matos batido, a bola foi no entanto às malhas laterais. No minuto seguinte, um cruzamento bem medido permite a Macieira cabecear a seis metros da linha de golo para grande defesa de Ricardo. Aos 28 minutos ouvem-se protestos da bancada. Tocha foi carregado pelas costas e o árbitro interrompe o jogo. Emanuel, da equipa da casa, leva o cartão amarelo por protestos. Aos 30 minutos um livre frontal a seis metros da grande área permite a François rematar por cima da barra sem perigo para Paulo Matos. O momento do jogo estava reservado para o minuto 32. Ricardo Esteves foge na esquerda e centra rasteiro. Tocha recebe o esférico, rodopia e remata à baliza, com a bola a ser travada em falta pelo braço de Nuno. O árbitro apita para a marca da grande penalidade. Gerou-se alguma indefinição por protestos dos jogadores do União de Tomar. Edgar Duarte consulta o seu auxiliar, exibe o cartão amarelo a Nuno e confirma a grande penalidade. Na sequência do lance, Bexiga inaugura o marcador ao rematar rasteiro para o lado contrário de Ricardo. Até ao intervalo assistiu-se à avalanche atacante do Samora Correia, ante uma equipa do União de Tomar a tentar suster o ímpeto do adversário. A equipa da casa mereceu ir com a vantagem mínima para os balneários. Foi a formação mais perigosa, bem organizada e procurou jogar um futebol simples e apoiado. O União de Tomar revelou dificuldades para implementar o seu fio de jogo. Raramente chegou à baliza contrária com a bola controlada e em condições de desfeitear Paulo Matos. Na etapa complementar assistiu-se a uma equipa da casa com um declarado sentido na baliza contrária. O Samora Correia praticou um futebol vistoso, jogou simples, com a bola a circular pelos flancos em futebol apoiado. O União de Tomar apostou claramente no contra-ataque. Passou do 4x4x3 para o 4x3x3 e nos últimos vinte minutos, com intuito de chegar à igualdade, arriscou ainda mais ao jogar num declarado 3x4x3.O jogo ficou no entanto sentenciado aos 84 minutos. Após solicitação de Bexiga, Vando endossa o esférico para Toni, que atirou rasteiro e em posição frontal para a baliza do União de Tomar. Ricardo, sem hipóteses no lance, limitou-se a ir buscar a bola ao fundo das redes. Até ao final do desafio só deu Samora. A arbitragem esteve em bom plano. Edgar Duarte não influiu no resultado final e foi bem coadjuvado pelos auxiliares Rui Cordeiro e Fernando Costa.Treinadores de acordo com o resultadoPaulo Eira, treinador do Samora, que viu a sua equipa entrar bem no jogo, salientou algumas cautelas nas marcações a jogadores que sabia que podiam fazer a diferença. “Depois, fomos uma equipa ambiciosa, procurámos o golo e penso que a vitória nos assenta perfeitamente”, referiu.O técnico samorense pretende que a sua formação jogue sempre assim, mas também sabe que tal só acontece quando o adversário o permite. “Enquanto o jogo esteve empatado, as marcações foram mais cerradas e foi mais difícil jogar o futebol que gostamos de praticar. Com o primeiro golo, o União de Tomar correu alguns riscos e libertou mais espaço e fizemos o futebol de que gostamos”garantiu. Por sua vez o treinador do União de Tomar, Eduardo Fortes admitiu que perdeu contra uma excelente equipa. “Tinha as informações necessárias e estudámos bem aquilo que vínhamos aqui fazer. Penso que em termos defensivos estivemos exemplares. No ataque nem tanto. Não conseguimos na transição para o ataque, em ataque rápido e em contra-ataque ter a qualidade necessária para surpreender o Samora Correia, referiu.
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