A funcionar há quase 30 anos, a Amalui, no Porto Alto, em Samora Correia, é uma das residenciais mais antigas do concelho de Benavente. A ideia de construir a Amalui surgiu quando António Rocha, em conversa com viajantes durante uma deslocação a Santarém, se apercebeu da enorme falha existente na região no mercado hoteleiro. Não pensou duas vezes. Assim que chegou a casa decidiu colocar em prática o seu novo projecto. Que acabou por se tornar o projecto da sua vida.Passadas quase três décadas a residencial já sofreu algumas remodelações. O espaço foi ampliado e melhorado. Actualmente a Amalui dispõe de 18 quartos, oito de casal, quatro duplos, cinco triplos e um quádruplo. Todos com casa de banho privativa. Clientes não lhe faltam. Muitos frequentam a residencial desde o início e já se tornaram amigos. Há quase 30 anos. O empresário acredita que não existem, num raio de 30 quilómetros, residenciais com o nível de qualidade da Amalui. António Rocha não considera que a construção de novas pontes sobre o rio Tejo e auto-estradas que desviam o trânsito das localidades seja prejudicial para o seu negócio. “O desenvolvimento do país não prejudica ninguém. Perco alguns clientes que vêem de Espanha, mas ganho novos de outros pontos do país. Não saio prejudicado”, refere. O empresário acredita que é fundamental apostar em bons restaurantes na zona do Porto Alto de forma a proporcionarem as melhores condições às pessoas que se deslocam à região.Para António Rocha a melhor forma de combater a concorrência e atrair clientes é conjugar preços atractivos com qualidade do serviço, seriedade, simpatia e respeito para com o cliente. “Toda a vida trabalhei com seriedade e rigor e não me dei mal”, afirma.O empresário ainda não pensou em vender a residencial Amalui mas confessa que se aparecesse alguém interessado em comprá-la não pensava duas vezes. Mas engane-se quem pense que António Rocha pretende parar. “Gostava de investir num negócio mais moderno. Abria uma empresa de mediação imobiliária para o meu neto”, adianta.