Sejamos sinceros e verdadeiros. Será que os verdadeiros charruas, aqueles que passaram pelas praxes da Agrária de Santarém se sentem envergonhados em dizer que mexeram na m.... e que hoje não têm problemas nenhum em voltar a fazê-lo se for preciso? Claro que não. Todos os caloiros que vivem verdadeiramente dentro do espírito incutido pelas praxes da mais antiga Escola Agrária do país têm orgulho em dizer que  se fosse hoje voltariam a fazer tudo da mesma maneira, sem sequer pensarem duas vezes.Obviamente que existem alturas em que se pode pensar que a humilhação provocada pela prática das praxes pode ser desconfortável, mas estas ensinam-nos a ser melhores pessoas e a ser mais responsáveis e preocupados para com os que nos acompanharam na aventura da praxe e não só.Não nos podemos esquecer que, apesar de algumas pessoas não se sentirem à vontade com algumas das praxes praticadas na ESAS, elas têm sempre o direito de se declararem anti-praxe, visto que a primeira pergunta que se faz aos novos caloiros logo após se saber o nome destes é se são a favor praxe. A partir daí, em caso de resposta negativa cada um vai a sua vida. Caso sejam a favor das mesmas não nos podemos esquecer que é através das praxes que os recém chegados à ESAS e na maioria das vezes a Santarém, vão ficar a conhecer a escola, os professores, os funcionários, a cidade, mas acima de tudo os amigos para a vida, amigos esses que fazem os possíveis e os impossíveis para estar lá quando é preciso.Sendo que a principal função das praxes é integrar os novos alunos na vida académica, acho que o respeito pelas tradições académicas da ESAS deve ser mantido e respeitado mesmo que não compreendido por parte de alguns ignorantes que na minha opinião só têm é dor de cotovelo por não fazerem parte de uma escola centenária que muito tem a oferecer  a todos os alunos, anti praxe ou não.Bruno Cardoso (Vitalis)(Um verdadeiro charrua que, com orgulho, diz que se o tempo voltasse para trás voltaria a fazer tudo da mesma maneira e viver intensamente todos os momentos passados durante as praxes da ESAS. Ao alto, ao alto... CHARRUAS)