Na cidade de Almeirim encontramos edifícios que, no passado, muito a embelezaram. São exemplos, o palácio junto ao jardim público, anexo à casa do falecido sr. Novais Branco, conhecido pela casa do Sacristão; o vetusto “Palácio das Cortes”; a graciosa habitação que foi do saudoso presidente da câmara municipal, Rorrão Santos; o enorme edifício da Univinhos e muitos outros.Cai-nos, porém, o coração aos pés, quando verificamos que, sobre todas elas, recai o desleixo e o abandono, tornando-as “o escarro da terra!...” Porquê tudo isto? Se todas as cidades labutam pela reconstrução e conservação dos seus imóveis, de maior realce, porque acontece esta aberração nesta terra?! Porque arrematam tais prédios alguns capitalistas locais e depois não os revendem nem zelam por eles? Nós, povo, sofremos com isso! Esses prédios são a vergonha perante quem nos visita e nós próprios sentimos tristeza e falta de respeito pelos nossos antepassados que os construiram. Mais uma vez... porquê?Jacinto Morais