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Fundador do PS Cartaxo apoia Pedro Ribeiro na disputa da concelhia

Renato Campos diz que presidente da câmara não deve liderar partido
O fundador do PS Cartaxo, ex-presidente desse município e segundo militante socialista mais antigo do distrito, Renato Campos, apoia Pedro Ribeiro na corrida à liderança da comissão política concelhia onde tem como adversário Paulo Caldas, actual presidente dessa estrutura e da câmara municipal. Essa posição foi manifestada através de mensagem publicada no blog “dar voz aos militantes, dar voz aos cidadãos” (http://darvozaoscidadaos.blogspot.com) que serve de apoio à candidatura de Pedro Ribeiro.Renato Campos reconhece que tinha optado por se manter equidistante durante a disputa eleitoral para a concelhia mas que tal se alterou por constatar que desde há alguns anos a posição de “autonomia dualista entre partido e município” deixou de existir para seu “desgosto pessoal”.“O camarada Pedro Ribeiro mostra nas suas intervenções e nos seus escritos que advoga, também, esta opção para o funcionamento da Comissão Política da Secção do Cartaxo. Por esse facto e pela legitimidade que possui como activo militante, em livremente expressar essa opinião no actual período pré eleitoral, serei coerente comigo próprio e dar-lhe-ei o meu apoio partidário”, afirma na mensagem o militante.Tratando Paulo Caldas como “camarada”, Renato Campos recorda como o presidente da câmara passou a ser o presidente da concelhia socialista e, pouco a pouco, o palco da acção da política partidária foi perdendo posição em benefício dos “holofotes municipais”. “Chegou-se ao ponto caricato de através de comunicado partidário, o presidente da Comissão Política manifestar o seu apoio ao Presidente da Câmara!”, exemplifica.O fundador do PS Cartaxo e seu primeiro líder diz nunca ter defendido a coincidência dos dois cargos na mesma pessoa e lembrou a sua experiência como presidente de câmara em cinco mandatos consecutivos sem nunca ter sido presidente da comissão política. Diz mesmo que esse tipo de associação só leva a confusão de competências e atribuições e levará, na maioria das vezes, ao apagamento das estruturas políticas e, pior, ao negativismo de uma promiscuidade entre ambas.Renato Campos considera “inquestionável” que a Secção do PS no Cartaxo tem vindo a ficar politicamente inoperacional, algo que até ilustra com o aspecto degradante da própria sede. Alude ainda à falta de diálogo e de abertura do partido à sociedade que “quase que deixou de existir no Cartaxo”. “Partir das autarquias para o partido, só iludirá os camaradas autarcas quanto à continuidade da futura liderança partidária”, acrescenta.Renato Campos diz, no entanto, que a estratégia eleitoral autárquica não está em discussão pública e que, a seu tempo, os militantes e os órgãos da secção saberão escolher a melhor candidatura. Conclui o seu artigo assinando como fundador do PS Cartaxo.

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