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Acusação pede 13 anos de prisão para homem suspeito de mandar matar irmão

Está a chegar ao fim o julgamento relacionado com a tentativa de homicídio a um dono de um “stand” de automóveis na Vala do Carregado, freguesia de Castanheira do Ribatejo. Rui Carpelho é acusado de ser o instigador de um homicídio na forma tentada ao irmão Joaquim Carpelho. Durante as alegações finais efectuadas na terça-feira, 9 de Outubro, no tribunal de Vila Franca de Xira, a acusação pediu a condenação do arguido a uma pena de prisão de 13 anos. Ao pedir essa pena, que afirmou “ser bem doseada”, João Morais explicou que teve em vista o ponto médio da moldura penal abstracta de nove anos, dois meses e dois dias para o crime de homicídio qualificado na forma tentada. O causídico disse também que teve em atenção a recente entrada em vigor dos novos Código Penal e Código de Processo Penal, respectivamente, que na sua óptica, e no caso concreto, não justificam qualquer alteração substancial em relação à pena a aplicar. Por sua vez, o advogado de defesa referiu que o arguido Rui Carpelho “está aqui hoje presente porque regressou voluntariamente a Portugal”. David Velez referiu ainda que se constatou que os factos são meros indícios, não tendo ficado provado que Rui Carpelho tenha tido algum envolvimento no crime, invocando, por isso, pela presunção de inocência do arguido. Ao usar da palavra, o arguido Rui Carpelho afirmou que “nunca ameacei o meu irmão, não conheço essas pessoas (os autores materiais do crime), nem nunca fugi para Inglaterra”. A leitura do acórdão está marcada para a primeira semana de Novembro.

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