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João Moura quer pôr deputados a trabalhar mais no distrito

Candidato à distrital de Santarém do PSD diz que partido precisa mudar de rostos
O candidato à liderança da distrital de Santarém do PSD, João Moura, afirmou esta terça-feira que caso ganhe as eleições vai obrigar os deputados social-democratas a deslocarem-se regularmente ao distrito para um “contacto verdadeiro com o eleitorado”. “É para isso que são pagos e até têm um dia por semana, a segunda-feira, destinado a esse contacto”, afirmou na apresentação da sua candidatura, no hotel Alfageme, em Santarém.Numa sala completamente cheia de apoiantes, João Moura, que é vereador na Câmara de Ourém, garantiu ainda que consigo a distrital “laranja” vai ter uma postura mais activa na “denúncia do desinteresse do Governo” pela região. Como exemplos deu o encerramento de extensões de saúde e de escolas, devido a uma “visão economicista”. “Queremos efectivamente mudar”, acrescentou, ressalvando que a sua candidatura é “pela positiva” e não dirigida contra nada nem ninguém.Do outro lado da barricada está a candidatura de Vasco Cunha, líder demissionário e deputado que tem nas suas listas os outros dois deputados do PSD por Santarém, Miguel Relvas e Mário Albuquerque. Como trunfos, João Moura apresenta nomes como os de José Eduardo Marçal, ex-governador civil e candidato a presidente da mesa da assembleia, Paulo Calarrão, (militante de Santarém candidato à liderança do Conselho de Jurisdição, ou Paula Carloto, ex-vereadora na Câmara do Entroncamento e recém-eleita para a comissão política nacional do partido.A lista vai ser abrangente em termos geográficos, embora os lugares ainda não estejam todos distribuídos. Entre os apoiantes que estiveram presentes na apresentação contam-se também o verea-dor da Câmara de Torres Novas Nuno Santos, Aurelina Rufino (presidente da Junta de Freguesia da Chamusca), João Lucas (membro da Assembleia Municipal de Santarém), Armando Fernandes (Abrantes), Ana Pessoa (Salvaterra de Magos), Nuno Cardigos (Santarém), José Peres (Santarém), João Brito (Alpiarça), Rui Sardinha (Golegã) e Rui Presúncia (Santarém).João Moura criticou mais uma vez a demissão da anterior comissão política distrital sem auscultar a assembleia de militantes - na sequência da vitória de Luís Filipe Menezes sobre Marques Mendes, que Vasco Cunha apoiara -, recordando que estava “legitimamente eleita” e tinha condições para terminar o mandato, que expirava daqui a um ano.“Conseguiria entender essa demissão se tivessem considerado que tinha chegado o fim de um ciclo. O que efectivamente não sucedeu, pois se tivesse acontecido não se recandidatariam”, declarou João Moura, defendendo que o PSD no distrito “precisa de novos rostos”. Foi nesse sentido que prometeu igualmente mudanças na estrutura dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD), que disse “estar instalada há muitos anos” e a quem “não reconhece trabalho visível para o exterior”. Isto “num momento em que os trabalhadores sofrem grandes pressões e dificuldades”.

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