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Manuel Monteiro acusado de denegrir Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

Manuel Monteiro acusado de denegrir Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

Presidente do Politécnico de Tomar associa declarações à SIC à não renovação do contrato de professor

Conselho Científico cuja legalidade é agora posta em causa por Manuel Monteiro foi o mesmo que aprovou a sua contratação como professor equiparado. Inspecção do Ministério não encontrou qualquer irregularidade na sua composição.

O presidente do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), António Pires da Silva, acusa o líder do Partido da Nova Democracia, Manuel Monteiro, de “fazer um ataque calunioso e infundado” àquele estabelecimento de ensino e, nomeadamente, à Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA), onde o mesmo deu aulas durante sete anos como equiparado a professor Coordenador e relaciona esse ataque com o facto de não lhe ter sido renovado o contrato.Num comunicado divulgado sexta-feira, o Presidente do IPT, reage a declarações feitas por Manuel Monteiro na rubrica “frente a frente” da SIC Notícias emitida dois dias antes, a 30 de Outubro. No decorrer do programa o ex-professor da ESTA desafia o Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior a investigar se “há ou não legalidade na composição do Conselho Científico da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes” e se o que se passa em todas as escolas do mesmo Politécnico corresponde ao “grau de exigência e legalidade” que Mariano Gago “tanto defende em relação ao ensino superior privado.Pires da Silva diz que Manuel Monteiro, quando proferiu aquelas declarações, já sabia que, na sequência da denúncia de “alguém”, a Inspecção-Geral do Ministério tinha averiguado a situação do Politécnico de Tomar, não tendo detectado “nenhuma ilegalidade na composição dos conselhos científicos das várias escolas”. Acrescenta ainda que na sequência de vários pedidos do ex-professor, lhe foram fornecidos “esclarecimentos necessários a que ele pudesse concluir da inexistência de qualquer irregularidade”.Para o Presidente do Politécnico de Tomar as declarações de Manuel Monteiro não podem deixar de ser associadas ao facto de não lhe ter sido “renovado o contrato administrativo de provimento de prestação de serviço docente”, uma vez que o conselho científico da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes é o mesmo que “há cerca de sete anos se pronunciou favoravelmente ao convite para o Sr. Manuel Monteiro dar aulas como equiparado a professor coordenador, na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes e, desde então, se pronunciou favoravelmente a sucessivas renovações do seu contrato, mas que nunca foi objecto de críticas, reservas ou dúvidas quanto à legalidade da sua composição, por parte do Sr.Dr. Manuel Monteiro”. No comunicado é ainda recordado que o ex-professor da ESTA “sempre defendeu publicamente as virtudes da Escola, só agora manifestando outro entendimento”.Também a câmara Municipal de Abrantes se manifestou a propósito das declarações de Manuel Monteiro uma vez que o mesmo referiu, a propósito da ESTA, que o município “contraiu uma dívida profunda para pôr uma escola a funcionar”.Numa nota de imprensa divulgada terça-feira, o Presidente da Câmara, Nelson Carvalho, esclarece que não foi contraída qualquer dívida, limitando-se a autarquia a ceder instalações à Escola, que continuam a ser propriedade municipal, tendo realizado na altura obras de requalificação e adaptação nos edifícios, no valor total de 870.545,85 Euros, que foram comparticipadas pelo FEDER, no âmbito do Programa Operacional da Região de Lisboa e Vale do Tejo, em 453.642,31 Euros. É ainda referido que a “parceria estratégica (com o Politécnico de Tomar) foi e tem sido muito importante para a cidade e para a região (…)”.
Manuel Monteiro acusado de denegrir Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

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