uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

As recordações da velha sede do Centro Cultural Azambujense

Paulo Gaspar nunca irá esquecer o momento em que o maestro abriu o velho armário do Centro Cultural Azambujense, na antiga sede da rua Vítor Cordon. Queria o saxofone, mas disponível só havia o clarinete. “O maestro prometeu-me que quando alguém desistisse ele me dava o saxofone, mas isso acabou por nunca acontecer. Só toquei saxofone pela primeira vez tinha quase 20 anos”, recorda o músico que acabou apaixonado pelo jazz. Lembra-se do bar do clube da terra natal. Das estantes velhas, das janelas, do cheiro a sótão antigo e as fardas com humidade. “É uma casa da minha vida. Foi lá que comecei a tocar”. Presta homenagem a João Teófilo, maestro, professor, pai e avô dos rapazes. “Era uma pessoa que vinha depois do almoço dar aulas. Dava solfejo e ensaiava a banda”.Paulo Gaspar nunca esquecerá as origens e o centro cultural que lhe abriu as portas para a música. “Como na maior parte das terras do nosso país as bandas filarmónicas continuam a ser a única possibilidade de contacto com a música por parte da população. E é muito importante que as bandas nunca esqueçam esse papel essencial que têm”, apela.

Mais Notícias

    A carregar...