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O músico militar que se apaixonou pelo jazz

Sonhava com uma profissão em que pudesse ajudar os outros. Falhou enfermagem com três candidatos à frente. Um colega inscreveu-o na banda da Marinha. “Depois mandaram-me uma carta para casa a perguntar se não queria ser incorporado. Foi um dia histórico. Fui a correr dizer que sim. O sonho começou a partir daí”, conta o clarinetista Paulo Gaspar. A sua actividade principal é ser músico da Banda da Armada. Nos intervalos dá aulas de música na escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e na Escola Superior de Música. Foi convidado para integrar os Dixiegang ainda estudava no Conservatório.Fez mestrado na Universidade Nova. E está em Évora a fazer doutoramento. “O tema é o clarinete e o jazz em que pude abordar a relação pela qual me sinto um pouco responsável. Hoje em dia já há muitos clarinetistas que se interessam pelo jazz… O fenómeno já passa além da música. Está a ser preocupação das escolas”, congratula-se. Quer concluir o trabalho em 2009, ano em que faz 100 anos que nasceu Benny Goodman. “Foi embaixador americano por todo o mundo. Principalmente porque levou o clarinete ao mais alto nível no jazz e simultaneamente a partir dos anos 40 começou uma carreira de músico erudito. Tocou muito do reportório tradicional erudito do clarinete. Foi o melhor personagem que encontrei para ilustrar esta ponte na qual acredito piamente que é a vantagem da fusão do jazz e da música erudita”.

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