Estão a decorrer obras na Rua João Afonso de Azambuja, em Azambuja, promovidas pela Câmara Municipal. No local há máquinas em movimento. O trânsito automóvel está impedido mas não o de peões, pois seria inviável impedir o acesso aos residentes. A situação é perigosa para qualquer cidadão comum e, muito mais, para pessoas idosas ou doentes. No dia 19 passei por lá e tirei umas fotografias para melhor identificação e esclarecimento do caso perante as entidades a quem pretendia dirigir-me. Quando o fazia fui abordado por um funcionário da empresa ASIBEL que opera no local. Disse-me que não poderia tirar fotografias. Respondi-lhe que era um habitante de Azambuja e utente daquela via e que não estava a tirar fotografias pessoais a qualquer indivíduo, mas ao estado em que se encontrava a via pública. Perante a minha insistência em permanecer no local o mesmo funcionário dirigiu uma máquina que manobrava, na minha direcção, para me intimidar. Mais tarde chamou o encarregado. Eu permaneci na zona resguardando-me da chuva que caía, numa entrada de porta de um morador local. O encarregado disse-me que não podia passar ali por ser uma zona de obras e eu não morar na rua. Respondi-lhe que passava porque não existia qualquer sinalização ou condicionante e que os responsáveis pela obra deviam ter o acesso garantido em condições de segurança. Deixo este relato para que as entidades que têm a função de garantir a boa execução das obras públicas com a segurança adequada nos respectivos estaleiros não só para os trabalhadores, mas também para quem tem acesso à zona das obras. O que se refere a esta obra tem acontecido e ocorre, de momento, também em outras que estão em curso nas ruas da vila de Azambuja.Acácio Vasconcelos Vieira