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“PS vai ter que responder por isto”

O vice-presidente da Câmara de Santarém diz a O MIRANTE que o chumbo do empréstimo excepcionado é “um exemplo das fortes pressões que o Governo está a exercer sobre Santarém”, a par das reservas postas à operação de antecipação de receitas da EDP, à diminuição das receitas provenientes do Orçamento de Estado ou à “redução drástica” das verbas do PIDDAC para o concelho. Ramiro Matos (PSD) considera que esta decisão não lhe parece justa nem legal, ainda para mais sabendo-se que no ano passado, quando o Governo aceitou o regime de excepção que a posição da assembleia inviabilizaria, a capacidade de endividamento da autarquia a médio e longo prazo era muito inferior à actual (1,8 milhões de euros contra os 8 milhões actuais). O autarca diz ainda que “o PS vai ter que responder por esta questão” e “tirar daqui as devidas ilações políticas”.A mesma posição é assumida pelo presidente da Junta de Freguesia da Ribeira de Santarém. Fernando Rodrigues (CDU) não perdoa aos socialistas a posição tomada há quase um ano quando ajudaram a inviabilizar o agendamento do assunto na assembleia municipal. “Mais uma vez o PS penaliza a Ribeira de Santarém e o município”, afirmou o autarca ao nosso jornal, assumindo o desencanto perante a posição do Ministério das Finanças. Até porque havia indicações de que o empréstimo seria aprovado.Tal como Ramiro Matos, Fernando Rodrigues afirma-se surpreendido com a decisão. “O Ministério das Finanças invoca o endividamento da Câmara de Santarém, que não tem nada a ver para o caso. O empréstimo excepcionado é precisamente para situações dessas e ainda para mais destinando-se a uma área crítica de reconversão urbanística declarada pela Assembleia da República”.O autarca da Ribeira já pediu a convocação de uma reunião extraordinária da assembleia de freguesia para a noite desta sexta-feira, onde apela à participação da população de forma a estudarem-se as “medidas que se entenderem mais convenientes”. Nessa sessão vai ser analisado todo o processo, estando prevista a presença do presidente da câmara Moita Flores (PSD) e da vereadora da CDU Luísa Mesquita.

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