Transformar Torres Novas numa cidade dedicada ao circo não lembrava ao diabo. Mas lembrou à cabecinha pensadora do presidente do município, António Rodrigues (PS), que decidiu incluir a “cidade circus” nos projectos candidatáveis aos fundos comunitários. Como dizia um vereador da oposição, a ideia é tão ridícula que até daria para rir se o assunto não fosse tão sério…Bem, e se calhar não é assim tão descabido. Bastava criar uma empresa municipal e nem seriam precisos grandes gastos com pessoal porque, ao contrário do que acontece na empresa municipal do teatro Virgínia, o próprio António Rodrigues tratava da gestão da coisa, habituado que está aos malabarismos financeiros. E ainda tinha engenho para assumir o papel de domador de feras. Quanto aos trapezistas, bastava transferir para lá alguns funcionários da autarquia, há anos peritos na arte de trabalhar no arame…