A Imobiliária Feijão nasceu em Fevereiro de 2000. António Feijão, com experiência no ramo da construção civil, actividade que ainda hoje mantém, sentia que Almeirim não tinha a oferta necessária no ramo imobiliário e em conversa com um amigo acabou por decidir investir no negócio. A sua filha, Liliana Feijão, fez formação no ramo e é hoje a sua sócia-gerente. A ela cabe a parte administrativa e ele actua mais no trabalho de exterior.Actualmente, as vendas são a actividade forte da imobiliária. Em segundo aparecem os arrendamentos e em menor quantidade os trespasses. Quando António Feijão abriu o seu estabelecimento existiam em Almeirim quatro imobiliárias. Hoje em dia são treze. “Penso que Almeirim não tem mercado para tanta gente no ramo da mediação imobiliária mas, embora a crise se sinta um pouco em todas as actividades, não temos tido razão de queixa”, considera o proprietário, acrescentando que a maior dificuldade que tem é na obtenção de crédito. “Os juros estão muito altos e as pessoas vivem com alguma dificuldade”, lamenta.As exigências e a procura do cliente têm vindo a modificar-se ao longo dos tempos. “Hoje em dia as pessoas procuram essencialmente os apartamentos de baixo custo e as moradias”. Os apartamentos usados são dos que têm mais movimentação. “São mais baratos e as pessoas passam menos anos nas casas porque a qualidade de construção das casas mais antigas é diferente da actual e as pessoas procuram mais conforto”, explica.O construtor civil define como valores da imobiliária a honestidade, seriedade e rapidez no desenvolvimento dos processos. António Feijão aconselha as pessoas à procura de casa a tratarem do negócio com pessoas credenciadas e a tentarem informar-se junto de pessoas que tenham conhecimentos de construção. “Há muita gente que dá informação sem saber do que está a falar”, acredita o empresário.A nível de objectivos para a sua imobiliária António Feijão pretende abrir outra loja no concelho de Almeirim, mas para já prefere esperar que o mercado estabilize.