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Câmara de Vila Franca admite envolvimento de privados na construção de acessibilidades

Câmara de Vila Franca admite envolvimento de privados na construção de acessibilidades

Maria da Luz Rosinha diz que novos acessos à auto-estrada valorizam imóveis

As novas vias são consideradas “fundamentais” para a implementação do plano estratégico do concelho que valoriza a aposta na logística. A presidente da câmara defende que os promotores devem ajudar a suportar os custos da construção.

A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira admite a participação de privados no financiamento das obras de construção de acessibilidades no concelho, incluindo os novos nós de acesso à auto-estrada do Norte do Sobralinho e Caniços. “Surgiu a possibilidade de associar investimento privado a estas despesas e isso facilita o problema. As empresas que se querem instalar à volta desta acessibilidade devem envolver-se na obra”, defendeu Maria da Luz Rosinha na reunião de câmara de 30 de Janeiro no Sobralinho, referindo-se ao nó do Sobralinho.A edil confirmou que há conversações adiantadas com a Brisa sobre este nó, cujo processo está a ser estudado pelas duas entidades. Quanto ao nó dos Caniços a empresa concessionária da auto-estrada remete a análise para uma segunda fase. Entretanto a câmara estuda também o avanço da variante de Vila Franca de Xira e da circular interna urbana de Alverca. Segundo a edil têm havido reuniões com a Estradas de Portugal e estava agendada para quarta-feira, 6 de Fevereiro, mais uma reunião de trabalho com a participação de técnicos das duas entidades. A variante de Vila Franca deverá contemplar duas faixas para cada lado e no caso de Alverca terão de ser feitos ajustes no atravessamento da Avenida Vilar Queirós, junto das escolas e do centro de saúde. “Está a ser estudado um troço com passagem em viaduto”, adiantou a presidente.Maria da Luz Rosinha garante que será acautelado o problema do ruído para que milhares de pessoas que vivem perto não sejam incomodados. A autarca assegurou também cautelas com o aspecto arquitectónico da obra.Na reunião foi ainda abordada a possibilidade de alargamento da auto-estrada do Norte, com a criação de uma nova faixa no troço entre Alverca e Carregado. A medida está contemplada num pacote de investimentos previstos para a região, mas o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) questionou a realização da obra em alguns espaços onde não há condições técnicas para suportar mais uma faixa.As acessibilidades são uma das reivindicações dos autarcas de Vila Franca como medidas compensatórias pelos prejuízos causados pela mudança do aeroporto da Ota para Alcochete. Nuno Libório da CDU reafirmou que o concelho “não pode continuar a ser corredor de passagem de 19 servidões” que condicionam o seu desenvolvimento e considerou que esta é mais uma razão para a administração central “canalizar investimentos importantes para o concelho de Vila Franca”.Rui Rei da Coligação Mudar Vila Franca considerou importantes os novos nós de acesso à A1, mas sublinhou a necessidade de retirar o trânsito dos aglomerados urbanos de Sobralinho, Alverca, Póvoa e Vila Franca de Xira. “Há muito trânsito que não tem necessidade de circular dentro das localidades. Temos de avançar com as alternativas”, referiu.
Câmara de Vila Franca admite envolvimento de privados na construção de acessibilidades

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