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Urgências à beira da ruptura preocupam direcção hospitalar

Urgências à beira da ruptura preocupam direcção hospitalar

Serviços em Santarém estão a receber quase trezentos pacientes por dia
As Urgências do Hospital Distrital de Santarém (HDS) estão a funcionar acima da sua capacidade, estando a atender quase 300 doentes/dia quando, “acima dos 200, já se colocam sérios problemas”, diz o director clínico da unidade. Ribeiro de Carvalho considera que a afluência que se tem registado no serviço de urgência geral do HDS, de quase 300 doentes/dia, “é pesada para a estrutura e o pessoal médico” existentes nesta unidade de saúde. As urgências têm estado “entupidas” com macas pelos corredores, não dispondo o serviço de condições físicas para acolher mais pessoal médico. “Felizmente não aconteceu até ao momento nenhum surto grave”, disse, reconhecendo que a situação se pode tornar “difícil de gerir” e que haverá necessidade de “reforço” numa situação anómala.Frisando que o distrito de Santarém tem uma população envelhecida, que “descompensa”, sobretudo nesta altura do ano, o director clínico do HDS afirmou que existem dificuldades também na capacidade de internamento. Referindo a escassez de oferta de lugares para recobro na região, Ribeiro de Carvalho afirmou que as três áreas de Medicina do HDS estão actualmente com 93 doentes internados, começando já a invadir o espaço das áreas cirúrgicas, “até agora sem interferências” no serviço, afirmou. “Estamos no limite, felizmente não tem havido complicações”, disse.No Médio Tejo não há razões para alarmePor seu turno, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, que reúne os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, garante que não há qualquer razão para alarmismo e que as urgências nos três hospitais vão continuar a funcionar sem qualquer alteração. “Não existe motivo para o alarmismo gerado em torno destes serviços, uma vez que não haverá uma diminuição da assistência aos utentes, nem no volume nem na qualidade”, refere um comunicado do conselho de administração do CHMT.O comunicado surgiu na sequência de denúncias feitas por partidos da oposição e pela Comissão dos Utentes da Saúde do Médio Tejo de que o plano nacional da rede de urgências “desclassifica” os serviços de urgência dos hospitais de Tomar e Torres Novas.
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