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“As raparigas eram difíceis de conquistar”

“Namoro em casa era casamento na certa”, fosse de vontade ou não. Os boatos sobre um comportamento menos próprio de alguma moça transformavam-se num autêntico pesadelo. Para casar não havia quem a quisesse e só “arranjando” um noivo de “fora” poderia ainda ter a sorte de casar. “Chamavam-lhes as encalhadas” conta-nos Artur Silva, 69 anos, morador em Tomar, que para conquistar a sua namorada levou tempo. “Naquele tempo não havia a liberdade dos jovens de hoje. As raparigas eram difíceis de conquistar” ri-se ao lembrar-se das artimanhas de rapaz novo. A esposa, Maria do Céu, ri-se a contar que chegou a ter dois namorados ao mesmo tempo, mas tudo ainda pouco sério. “Era tudo muito inocente na altura. Havia muito respeito quer para os pais da namorada, quer entre os próprios namorados”. Eram os rapazes quem mais namoriscavam. Para a maioria destas jovens de antigamente, os maridos que têm a seu lado, foram o primeiro e único homem das suas vidas.

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